A final da Copa do Brasil começou alguns dias antes da bola rolar em 17 e 24 de setembro, conforme previsto no calendário da competição. A questão da venda de ingressos se tornou uma problemática e tomou os bastidores ao ponto do São Paulo, rival do Flamengo nos 180 minutos, estabelecer os parâmetros de acesso do torcedor aos confrontos.
Tudo se iniciou quando o time carioca cogitou a venda dos ingressos para os são-paulinos no Maracanã na faixa dos R$ 700. Ainda que a situação não esteja oficialmente definida, o clube paulista deseja receber os bilhetes e fazer a revenda para o duelo no Rio de Janeiro, para, assim, evitar infiltrados no lado flamenguista das arquibancadas. Aproximadamente 3,5 mil tricolores poderão ver o duelo em solo carioca.
No começo da semana, o presidente do Soberano, Julio Casares, falou em manter a atitude dos rivais para a finalíssima, apesar de prezar por valores inclusivos. "Nós vamos ter a reciprocidade. O preço praticado lá será praticado aqui (no Morumbi). Hoje o São Paulo tem setores que não são propriamente para visitantes. É um setor de diversos, e ali fica a torcida visitante. Mas cada um com um preço, e mesmo nas finais, quando temos que majorar preços, temos uma preocupação para que esses setores populares acompanhem a metade do menor preço praticado. Assim garantimos a inclusão", declarou à ESPN.
Com isso, o time do bairro da Barra Funda adotou uma forma particular para a partida. Com as vendas abertas para a torcida local, primeiramente aos sócios-torcedores, nesta quinta-feira (7/9), de forma virtual. Porém, tricolores precisarão ir às bilheterias do estádio para trocar as compras por ingressos físicos entre a próxima quinta-feira (14/9) e 21 de setembro. Os rubro-negros terão apenas os dias 16 e 19 para os visitantes.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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