A Seleção Brasileira entra em quadra nesta quarta-feira (30/8) com urgência de vencer para continuar a campanha pelo tricampeonato da Copa do Mundo de Basquete. A equipe de Gustavo de Conti enfrenta a Costa do Marfim às 6h45 em Jacarta, na Indonésia, em confronto direto que vale a vida no Grupo G. Em caso de derrota, o Brasil está eliminado do Mundial, enquanto um triunfo classifica os tupiniquins para a próxima etapa. A partida será transmitida na ESPN 2 e no Star+.
O time verde-amarelo começou bem no campeonato após dominar o Irã em vitória tranquila por 100 x 59. Porém, na segunda rodada, o ímpeto foi freado na derrota por 96 x 78 para a Espanha. A seleção africana teve o mesmo desempenho, com um triunfo e um revés, mas placares distintos. Na abertura, contra o país ibérico, a Costa do Marfim foi superada por 94 x 64, diferença de trinta pontos. Na partida seguinte, a vantagem para os iranianos foi quase mínima, placar de 71 x 69.
Quem levar o confronto desta quarta-feira garante a vaga restante para avançar na competição. O classificado parte para uma nova fase de grupos, com mais pedreiras pela frente. Além de outro embate contra a atual campeã Espanha, o potente Canadá, de Shai Gilgeous-Alexander, e a Letônia, que tirou a França, se juntam ao caminho de Brasil ou Costa do Marfim na segunda fase.
Sem Raulzinho, com uma grave lesão no joelho e fora do mundial, a Seleção conta com os cestinhas Bruno Caboclo e Yago Mateus para assumirem o protagonismo novamente. A dupla fez sucesso no NBB na temporada 2021/22 e passaram o último ano juntos pelo Ratiopharm Ulm, da Alemanha, onde foram campeões nacionais.
Pelos marfinenses, o destaque é Nisre Zouzoua. Com 12 pontos de média, o ala-armador atua no campeonato francês e é o maior pontuador da Costa do Marfim na Copa do Mundo, mesmo vindo do banco de reservas. Sem grandes nomes na NBA ou na Euroliga, a seleção africana é modesta e chega como zebra para a partida contra o Brasil.
O favoritismo brasileiro passa muito pelo controle de erros. Na vitória contra o Irã, a Seleção teve 15 perdas de posse, mas forçou os adversários a 19. Contra a Espanha, a quantidade de desperdícios continuou alta, com 16, mas foram apenas oito da equipe rival. Neste quesito os marfinenses conseguiram se destacar e tiveram menos erros em ambas as partidas da fase de grupos. Contra os europeus, foram 18 forçados e 14 cometidos.
Caso o pior aconteça, será a primeira eliminação do Brasil na fase de grupos desde o mundial de 2006, ainda em um formato diferente com seis equipes divididas em quatro potes. Os eliminados continuam em disputa para a definição das colocações 17 a 32, pois o ranqueamento vale possíveis classificações para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
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