ESPORTES OLÍMPICOS

Toddy CR7 promete fazer a cabeça do DF com o breaking dance

Atleta e dançarino da região de Planaltina é um dos destaques da modalidade e sonha em estar nos Jogos Olímpicos de Paris-2024

Da região do Vale do Amanhecer, em Planaltina, despontou um dançarino e atleta com grandes sonhos para ganhar o mundo. O breaking dancer, ou b-boy, Ricardo Henrique da Silva, o Toddy CR7, é um dos principais do país na modalidade que estreia nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Aos 30 anos, Toddy tem a chance de representar o Distrito Federal no Freestyle Session, em 11 e 12 de novembro, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Entretanto, a realidade do brasiliense é um dos entraves na busca pela realização de um dos objetivos de vida. Falta de patrocínio para custear itens básicos, como passagens, hospedagem e alimentação. O problema é recorrente entre alguns atletas olímpicos fora dos holofotes.

"Recebi o convite, que é um sonho de todo dançarino. A carta-convite facilita a entrada no país, pegar o visto, mas o gasto é muito e fica difícil sem patrocínio. Estou nessa correria da passagem e da hospedagem. Creio que eu vou conseguir", revela com otimismo ao Correio. As contas do esportista apontam cerca de R$ 10 mil em despesas para a jornada nos Estados Unidos.

O expoente do breaking dance da capital federal sonha em estar nos Jogos de Paris-2024, mas o cenário atrapalha, pois é necessário a participação em torneios prévios. Sem aporte, a possibilidade de brilhar na Cidade Luz pode ficar distante. "Perdi dois ranqueamentos na Espanha e no Canadá para as Olimpíadas por falta de apoio. Mas, vejo que isso é coisa de Deus, acho que tudo vai dar certo. Nada é por acaso", responde esperançoso.

No ano passado, a cria de Planaltina arrumou as malas para competir em dois torneios de alto calibre na Europa: o Outbreak, na Eslováquia, e no IBE, na Holanda. Chamou a atenção entre os melhores do planeta. Terminou em sétimo na disputa nos Balcãs e entre os 16 principais por equipes na terra dos moinhos de vento. Nesta temporada, o dançarino de Brasília marcou presença no top 32 das Américas no Pan-Americano, no Chile, em maio. Hoje, é o número 157 da World Dance Sport Federation,

*Estagiário sob a supervisão de Victor Parrini

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