NBB

Com Brasília e Cerrado, NBB 2023/2024 terá recorde de participantes

Ao todo, 19 times integrarão a 16ª edição da liga, com destaque para a volta de Botafogo e Vasco. Temporada será a primeira sem a chancela da CBB

Em meio a um turbilhão de problemas internos e diplomáticos, o Novo Basquete Brasil (NBB) anunciou a temporada mais cheia da história da competição na 16ª edição. Nesta quarta-feira (9/8), foram conhecidos os 19 times participantes da competição, incluindo os candangos Brasília e Cerrado, com a sexta e quarta participações seguidas, respectivamente.

A capital federal tentará uma chegada aos playoffs pela primeira vez desde 2018/2019, quando os celestes alcançaram as oitavas de final, caindo para o Corinthians. Para isto, enfrentarão uma competição ainda maior, com 36 jogos a disputar na primeira fase, contando com as voltas dos tradicionais Botafogo e Vasco ao campeonato, além do Mogi, que ocupa a vaga dos vizinhos paulistas de Rio Claro, ausentes no futuro certame.

O mapa nacional das equipes está com oito times paulistas, três cariocas, dois gaúchos, dois brasilienses e um de Ceará, Minas Gerais, Paraíba e Paraná. Além dos candangos, jogam os seguintes times: Bauru, Botafogo, Caxias do Sul, Corinthians, Flamengo, Fortaleza/Basquete Cearense, Franca, Minas, Mogi, Pato Basquete, Paulistano, Pinheiros, São José, São Paulo, Vasco, União Corinthians e Unifacisa.

Problema à vista

Esta será a primeira temporada em que a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) não chancelará a competição, após entraves políticos com a Liga Nacional de Basquete (LNB). Com isso, além do abandono no apoio, os times do NBB também não se classificam para a Liga das Américas e para o Sul-Americano, anteriormente postos nas copas continentais via a instituição, filiada à Federação Internacional de Basquete (Fiba).

Tanto Brasília quanto Cerrado seguem no mercado de jogadores, na busca pela montagem das novas peças, ainda que possíveis reforços não saiam dos bastidores mais próximos de ambos lados. As únicas confirmações estão nos técnicos, com a sequência de Dedé Barbosa na equipe azul e a chegada de Regis Marrelli aos alviverdes. Ambos estão perdendo peças para outras formações, como Lessa, Paulo Scheuer e Ruan.

O supervisor geral cerradista, Marcelo Laitano, fala sobre o imbróglio e mantém firmeza na posição do time em meio ao embargo. "Infelizmente é um problema que só prejudica o basquete, que não traz nenhuma vantagem, agora. É uma decisão que tem que ser resolvida entre os dirigentes e a Fiba está intermediando essa negociação. O Cerrado está 100% fechado com a LNB, com um campeonato bem organizado, então não há porque agora ter algum tipo de mudança nessa posição", declara.

"Estamos pensando exclusivamente na renovação direta, com a molecada mesclada com a experiência de atletas que estão chegando para somar na busca da classificação para os playoffs. Trouxemos o armador Davi Rossetto que estava no Fortaleza, tem rodagem boa, vai conduzir nosso time junto de destaques vindos da LDB (Liga de Desenvolvimento). A gente também espera trazer o público amante do basquete para o ginásio para nos empurrar, procurando uma identificação com Brasília", conta o projeto. A competição deve começar em outubro, com o calendário ainda por ser anunciado pela organização.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

Saiba Mais

Tags