O Santos encara problemas na manutenção de um nome para o comando do time. A demissão do técnico Paulo Turra, no último domingo (6/8), foi a mais uma queda registrada em uma longa série de profissionais desde o começo da temporada 2021. Nesse meio tempo, sete treinadores deixaram o cargo na Vila Belmiro.
Desde a saída de Cuca, após a derrota na final da Libertadores de 2020, a complicada manutenção encontrou uma série de dificuldades econômicas e de gestão, impedindo um trabalho a longo prazo pelos riscos de uma queda abrupta do Alvinegro Praiano. O trabalho mais duradouro foi de Odair Hellmann, neste ano, demitido após 34 partidas. O sucessor Turra durou apenas sete confrontos, o menor tempo de trabalho considerando os últimos anos.
Entre as demais tentativas santistas, como os argentinos Fabián Bustos e Ariel Holan, e outros nomes no mercado nacional, como Fábio Carille, Fernando Diniz e Lisca, ninguém passou a marca dos 30 duelos à frente do Peixe. Isto justifica uma média de permanência de apenas 20,5 jogos.
O Santos tem sofrido com as lutas contra a zona de rebaixamento de forma constante no Campeonato Paulista e no Brasileirão, voltando ao Z-4 após o empate com o Athletico-PR, no último sábado (5/8). Já com o uruguaio Diego Aguirre, ex-Olimpia, no cargo, o time da Baixada Santista volta a campo pela 19ª rodada do nacional no próximo domingo (13/8), às 18h30, fora de casa, contra o Fortaleza.
Confira a duração dos últimos sete técnicos do Santos:
Odair Hellmann: 34 jogos (2023)
Fabián Bustos: 29 jogos (2022)
Fernando Diniz: 27 jogos (2021)
Fábio Carille: 27 jogos (2021-2022)
Ariel Holan: 12 jogos (2021)
Lisca: oito jogos (2022)
Paulo Turra: sete jogos (2023)
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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