Está no ar com a cabeça inchada mais um episódio do Podcast Correio na Copa do Mundo Feminina 2023. As nossas convidadas Dani Mendes, Fernanda Geracy e Lana Miranda foram até o estúdio horas depois do fim de Jamaica 0 x 0 Brasil debater a eliminação do Brasil na fase de grupos do torneio disputado na Austrália e na Nova Zelândia.
Comentarista de futebol feminino e dedicada a projetos de base, Dani Mendes critica as decisões tomadas pela técnica Pia Sundhage não somente na partida em que o Brasil era obrigado a vencer a Jamaica para avançar às oitavas de final da Copa do Mundo, mas durante todo o ciclo para a Copa do Mundo. Mesmo assim, ela pega a necessidade de manter o investimento para o desenvolvimento contínuo do futebol feminino no país.
Ex-jogadora de futebol, atualmente atleta de futevôlei, Lana Miranda chama a atenção para a exibição afobada do Brasil desde o primeiro toque na bola seguido por um chutão no inicio da partida contra a Jamaica. Em uma analogia com o esporte praticado por ela atualmente, a comentarista diz que o Brasil não teve cabeça fria para identificar o momento certo de fazer o ponto, ou seja, marcar o gol capaz de arrombar a retranca das Reggae Girlz.
Aos 16 anos, Fernanda Geracy é comentarista de futebol nas redes sociais. Nasceu em 2006, um ano antes de o Brasil chegar à final da Copa do Mundo de 2007 e perder o título para a a Alemanha na melhor campanha do país no principal torneio da Fifa.
A estudante do Ensino Médio fala sobre a sensação de jamais ter visto o Brasil campeão da Copa no futebol masculino e feminino em sucessivos fiascos. Praticante de futebol, ela fala sobre os desafios nas categorias de base, principalmente para aprender fundamentos. Na opinião dela, a falta de aprendizado nas academias também prejudicou a Seleção em questões básicas como a troca de passes. Foram muitos erros contra a Jamaica.
O programa também mostra quais são os cruzamentos definidos para as oitavas de final da Copa do Mundo Feminina. Dá uma dor no coração ao não ver o Brasil entre os 16 melhores na primeira edição com 32 países, mas o show tem que continuar lá na Oceania...