O Inter mostrou rapidamente ao Bolívar o motivo da invencibilidade como mandante e converteu seu primeiro lance de perigo na partida em gol, ainda aos dez minutos. No lance, Enner Valencia recebeu cruzamento rasteiro de Wanderson e bateu firme para colocar na rede. Em desvantagem, o time boliviano passou a se esforçar no campo de ataque. A postura, contudo, pouco rendeu em termos de criação ofensiva e serviu mais para dar boas oportunidades de contra-ataque aos colorados.
Valencia chegou a balançar a rede novamente no desfecho de um dos contragolpes gaúchos, mas o gol foi anulado porque ele recebeu a bola em condição irregular. A sequência do primeiro tempo foi de pouco brilho e muita segurança para o time de Coudet, que levou pouquíssimos sustos e saiu do gramado para o intervalo com um pé nas semifinais. Antes disso, houve uma paralisação nos minutos finais do primeiro tempo porque o gás de pimenta utilizado pela polícia para dispersar uma confusão fora do estádio foi sentido do lado de dentro, até pelos jogadores.
Ao voltar para o segundo tempo, o Inter resolveu se arriscar mais para ampliar a vantagem e ficar ainda mais confortável. Maurício e Alan Patrick tiveram finalizações perigosas, mas a rede só voltou a ser balançada quando a finalização saiu dos pés do decisivo Valencia. Dessa Vez, aos 12 minutos, o equatoriano invadiu a área pela direita, limpou a marcação e bateu forte para acertar o canto esquerdo do goleiro.
O único momento de apreensão vivido pela torcida colorada foi quando o árbitro marcou pênalti a favor do Bolívar, após toque de mão de Nico Hernández dentro da área. Foi a oportunidade para Rochet participar da festa. O goleiro uruguaio pulou no canto certo e agarrou a cobrança de Ronnie Fernandéz para a alegria dos torcedores presentes no Beira-Rio, quem, a partir desse momento, com pouco menos de dez minutos de jogo pela frente, comemoraram convictos a classificação.
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