ATLETISMO

Pietra Simões é campeã mundial escolar nos 100m com barreiras

Atleta da capital federal concluiu a prova em 13,64 segundos e bateu o recorde pessoal na disputa da Gymnasiade 2023, no Rio de Janeiro

Pietra Simões concluiu a prova em 13,64 segundos e bateu o recorde pessoal nos 100 metros com barreiras -  (crédito: Arquivo pessoal)
Pietra Simões concluiu a prova em 13,64 segundos e bateu o recorde pessoal nos 100 metros com barreiras - (crédito: Arquivo pessoal)
Paulo Martins*
postado em 22/08/2023 17:45 / atualizado em 22/08/2023 17:46

Após conquistar o título nacional dos 100 metros com barreiras, Pietra Simões alcançou outra glória importante na carreira nesta terça-feira (22/8). No Rio de Janeiro, a atleta de Brasília foi campeã da mesma categoria no Campeonato Mundial Escolar de Atletismo, a Gymnasiade, com o tempo de 13,64s, recorde pessoal na prova.

Os próximos passos da brasiliense serão dados em competições de maior calibre. De 2 a 4 setembro, Pietra disputa os Jogos da Juventude pela delegação do Distrito Federal, em Ribeirão Preto, no interior paulista. Em seguida, embarca para o Ibero-Americano Sub-18, em Lima, no Peru.

O treinador e pai da atleta, Herbert Simões, conta como viveu a emoção de ver a filha campeã do mundo. “Eu fiquei muito tenso antes da corrida, porque estava tenso, disputado. Ela está voltando ao ritmo porque eu dei uma quebrada no treino, com outro ciclo. Para isso fiz volume, diminuí a intensidade e trabalhei com a força. Ela fez 13,90s na semifinal e fez uma corrida bonita na final, entrou forte na frente e foi imponente e agressiva nas barreiras”, relata.

Na decisão, a expectativa de cada momento colocou a ansiedade pela chegada antes de qualquer olhar técnico, incluindo o temor de uma queda em meio à disputa, algo recorrente da modalidade. “Sinto como se eu estivesse na prova, naquele mar de barreiras, e me coloco do lado de cá, com ansiedade tripla, como pai e treinador, também. Eu estava com medo relacionado a uma queda. Não é que ela caiu mesmo? Mas depois de terminar. Se a gente tiver de passar por algo, vai passar, mas atenuado. A queda foi da forma mais perfeita possível, depois da linha de chegada. Ela mostrou que é a melhor do mundo nessa categoria”, declara.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

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