Futebol feminino

Primeiro-ministro da Espanha repudia beijo de Rubiales em Hermoso

Durante evento de recepção para as campeãs do mundo, Pedro Sánchez também considerou o pedido de desculpas do presidente da Federação Espanhola como "insuficiente"

Momento em que o chefe da RFEF, Luis Rubiales, beija Jenni Hermoso -  (crédito: Reprodução/SporTV)
Momento em que o chefe da RFEF, Luis Rubiales, beija Jenni Hermoso - (crédito: Reprodução/SporTV)
Gabriel Botelho*
postado em 22/08/2023 18:02 / atualizado em 22/08/2023 18:03

A polêmica protagonizada por Luis Rubiales, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), com o beijo na boca da atacante feminina Jennifer Hermoso, durante a cerimônia de premiação do título da Copa do Mundo, segue sendo repudiada por autoridades do país.

Em evento oficial realizado nesta terça-feira (22/8), no Palácio Moncloa, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, recebeu a delegação campeã do mundo e não poupou críticas ao chefão da Federação da Espanha. "O que vimos foi inaceitável, mas também as desculpas do Sr. Rubiales não são suficientes e nem mesmo adequadas e, portanto, ele deve continuar tomando medidas para esclarecer a situação", disse.

"A Federação não pertence ao Governo da Espanha e é eleita e destituída por associados. Mas eles devem tomar mais medidas para esclarecer comportamentos inaceitáveis que não estão de acordo com o que pensa a maioria dos espanhóis. O pedido de desculpas é insuficiente, tem que ser mais claro e contundente", discursou Sánchez.

Relembre o caso

Tudo aconteceu durante a festa da vitória da seleção espanhola após a conquista da Copa do Mundo Feminina, diante da Inglaterra, no último domingo (20/8). Luis Rubiales beijou na boca Hermoso à força no tradicional corredor de premiação.

Na última segunda-feira (21/8), o presidente da RFEF gravou um vídeo para, além de pedir desculpas à jogadora pelo ocorrido. "Certamente, me equivoquei, tenho que admitir. Foi sem má-fé, em um momento de máxima efusividade. Aqui (na Espanha) vimos isso de forma natural, mas lá fora (do país) se formou uma comoção. Tenho que me desculpar, aprender com isso e entender que, quando se é presidente, tem que ter mais cuidado", tentou amenizar.

*Estagiário sob a supervisão de Victor Parrini

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