O inglês é o idioma oficial de uma das semifinais da Copa do Mundo. A Austrália superou a França por 7 x 6 nos pênaltis, após o empate sem gols em 120 minutos de bola rolando, enquanto a Inglaterra despachou a Colômbia, única representante da América do Sul desde as oitavas, por 2 x 1. Será um choque de duas escolas e realidades totalmente distintas no cenário do futebol feminino. Porém, Sam Kerr, principal estrela das Matildas, encarar as europeias na quarta-feira (16/8), às 7h, será um confronto caseiro.
Aos 29 anos, a atacante Sam Kerr é a principal jogadora da seleção australiana. Ela atua no Chelsea há quatro temporadas. Faturou quatro troféus do Campeonato Inglês, três Copas da Inglaterra e duas Copas da Liga. Portanto, conhece o futebol e as adversárias na última fronteira do país com a final inédita da Copa do Mundo.
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Das 23 convocadas pela técnica Sarina Wiegman na Inglaterra, apenas duas não atuam no cenário doméstico: a lateral-direita Lucy Bronze (Barcelona) e a meio-campista Georgia Stanway (Bayern Munich). As demais dividem vestiário ou rivalizam com a estrela australiana nos gramados britânicos.
As defensoras Millie Bright, Jess Carter e Niamh Charles, e a atacante Lauren James são companheiras de Sam Kerr no lado azul de Londres. A amizade, entretanto, ficará de lado nos próximos dias. "Acredito que não vivi momento mais especial. Jogar pelo meu país é a maior honra para mim. Ser parte de um time que nos leva às semifinais é incrível", discursou emocionada após a decisão contra as francesas.
Capitã das Leoas, Millie Bright disse que não vê a hora de a bola rolar para o duelo contra a Austrália e a parceira de Chelsea. "Como você pode não estar ansioso para jogar esse jogo? Falamos muito sobre isso. Não viemos aqui apenas para competir. Viemos aqui para fazer o trabalho e acho que mostramos isso em todos os jogos", disse após a classificação sobre a Colômbia.
Atuais campeãs da Eurocopa, as inglesas buscam "repetir" a Holanda último ciclo. As laranjas, rivais da Espanha na outra chave, na terça-feira (15/8), às 5h, faturaram a Euro-2017 e chegaram à decisão do Mundial dois anos depois. Por outro lado, a Austrália se orgulha de ter quebrado um paradigma: se tornou a segunda anfitriã a chegar ao top quatro do torneio. Antes, apenas os Estados Unidos, em 1999 e 2003, havia alcançado a fase.
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