A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu, nesta sexta-feira (11/8), um pedido de suspensão à Federação Internacional de Futebol (Fifa) para jogadores suspensos por envolvimento em esquema de manipulação de resultados com apostadores. A medida serve para tentar impedir que atletas sancionados pela Justiça possam jogar fora do país.
Os 15 punidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) também foram suspensos no Sistema de Registro e Transferências da entidade. A comunicação sobre o escândalo da Operação Penalidade Máxima — conduzida pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) — foi informada individualmente a cada federação e ao órgão mundial.
"Desde que tomei conhecimento das denúncias de manipulação de resultados, encaminhei à presidência da República e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, ofício solicitando que a Polícia Federal passasse a investigar os casos de manipulação de apostas, e tive o pedido prontamente atendido. Não há a possibilidade de a nossa gestão, em qualquer instância, compactuar com qualquer tipo de crime. Todos os casos estão sendo encaminhados para a FIFA e os envolvidos vão responder onde quer que estejam", declara o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Além de multa, os envolvidos tiveram suspensão entre 365 e 720 dias, dependendo do caso.
Com isso, há a possibilidade de que jogadores recém-contratados por equipes de fora do Brasil não encontrem espaço legal para atuar. São os casos do meio-campista ex-Coritiba Alef Manga, hoje no Pafos, do Chipre, e do zagueiro Eduardo Bauermann, do Alanyaspor turco, anteriormente no Santos.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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