Em um dos momentos mais complicados da história, o Gama conta com um apoio importante nas categorias de base, onde vive grande fase na tentativa de retomar o tamanho e a importância de outrora no futebol candango. A equipe retorna à final do Candangão Sub-20 pela segunda edição seguida e garante novamente a vaga para a Copa São Paulo de Futebol Júnior, em janeiro de 2024. O rival do jogo deste sábado (12/8), às 10h30, no Estádio Nacional Mané Garrincha, será o Capital.
A situação da falha da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) colocou o time em grande problema interno. A instituição passou por um ano de transição em todos os departamentos, com a volta da Sociedade Esportiva, além de se preocupar com a reforma do Estádio Bezerrão, um dos locais com hospital de campanha contra a covid-19, instalado durante a pandemia.
Mesmo assim, a unidade juvenil conseguiu chegar à decisão de 2022, onde caiu para o Ceilândia, buscando uma nova chance, agora, contra o Capital. O ídolo e ex-zagueiro Emerson Santos, destacou a temporada de estreia como comandante da base gamense. “Representa muito, representa a seriedade que nós estamos encarando todo projeto dentro do clube. Fiquei muito feliz quando fui chamado pelo presidente Wendel (Lopes) para estar à frente da base como diretor de futebol. A responsabilidade é grande de estar com essa garotada, de ser referência para eles. Tem sido um desafio muito satisfatório”
Para o novo gestor, muito do elenco juvenil pode ser aproveitado nas categorias maiores, em breve. “A base sempre tem que ser levada a sério dentro de qualquer clube, daí a seriedade que estamos trabalhando. Vamos colher esses frutos já no próximo campeonato profissional, temos muitos jogadores com capacidade de jogar e se destacar no principal”, projeta.
O “Xerife” conta sobre a sensação de passar no Clássico Verde-Amarelo, no ano de retorno dos arquirrivais às competições de base. “A euforia foi enorme, conseguimos uma classificação merecida, o clube está no caminho certo e sabemos que essa vitória mostrou para todos que a dedicação vale a pena. Tirar um rival num jogo decisivo, com todo respeito ao Brasiliense, é de lavar a alma”, relata.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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