SÉRIE D

Virada do Ceilândia na Série D vale programa tamanho família no Abadião

Carteiro Felipe Borges conta ao Correio Braziliense como foi a experiência de levar crianças de primeira viagem ao estádio para testemunhar a classificação do Ceilândia às oitavas de final da Série D

Pedro Marra
postado em 06/08/2023 06:01 / atualizado em 06/08/2023 07:44
O carteiro Felipe Borges, 35, levou filhos e primos ao Abadião na tarde sábado: experiência virou carnaval -  (crédito: Arquivo pessoal)
O carteiro Felipe Borges, 35, levou filhos e primos ao Abadião na tarde sábado: experiência virou carnaval - (crédito: Arquivo pessoal)

Acompanhar a classificação do Ceilândia para as oitavas de final da Série D, ontem, teve um clima familiar para o morador da região, o carteiro Felipe Borges, de 35 anos. Torcedor do clube desde pequeno, ele pegou o carro e levou os dois filhos, Bernardo Mendes Borges, 6, e Eduardo Mendes Borges, 9, pela primeira vez ao Estádio Abadião para a garotada para ver o triunfo de 3 x 0 contra o Vitória-ES.

O alvinegro virou o mata-mata válido pela segunda fase e está nas oitavas de final. Depois de perder por 1 x 0 no Espírito Santo, liquidou o adversário por 3 x 1 no agregado e enfrentará Inter de Limeira-SP ou Caxias-RS nas oitavas de final. O duelo será hoje, às 15h30, no Estádio Centenário, na serra gaúcha. Os gols da classificação alvinegra foram de Gabriel Barcos (2) e Felipe Clemente.

"Foi massa. Curti demais o jogo com eles, que querem ir de novo. Vamos aguardar o próximo jogo para ver se vamos subir. Eu acredito que sim", vibra o morador da cidade em entrevisa ao Correio. No grupo pé-quente, também estava um primo do ceilandense, João Paulo Barreiros, e dois primos dos filhos de Felipe.

O torcedor confessa: Bernardo e Eduardo não são fanáticos por futebol, mas adoraram a experiência na partida do Gato Preto, diferentemente das duas vezes que foram a jogos do Palmeiras (outro time do coração dele), no Estádio Nacional Mané Garrincha.

No Abadião, o pai das crianças afirma que eles gostaram mais porque ficaram próximos do campo, onde os jogadores passavam perto, o que os deixou envolvidos. No relato de Felipe, a molecada se divertia como se estivesse em um bloco infantil de carnaval. "Três deles passaram o confronto inteiro catando os confetes que a torcida organizada do Ceilândia jogava para depois jogar de novo no chão", conta Borges.

Nascido e criado em Ceilândia, como diz o ditado popular, o torcedor conta que o amor pelo clube foi natural por nunca ter vivido em outra cidade do DF. "Como sempre gostei de futebol e achei interessante o futebol do DF, queria ver o time brilhar de alguma forma. Sempre acompanhei o Ceilândia desde pequeno", diz.

Enquanto o Ceilândia avançava às oitavas, o Brasiliense era eliminado pelo Athletic-MG, em São João del Rei. O atual vice-campeão do DF havia perdido o primeiro duelo por 2 x 0 no Serejão, em Taguatinga. O time mineiro segurou 0 x 0 e avançou.

 

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