O corujão do 15º dia de jogos da Copa do Mundo Feminina teve resultados surpreendentes. Os destinos dos componentes da última chave, o Grupo H, estão definidos. Estreante, a seleção do Marrocos mostrou a que veio e derrotou a sensação Colômbia, por 1 x 0. As africanas garantiram a inédita classificação. A Alemanha empatou com a Coréia do Sul por 1 x 1 e repetiu o fiasco dos homens: caiu na primeira fase. Os alemães deram vexame na Rússia-2018 e no Catar-2022. Elas, na Austrália e na Nova Zelândia em 2023.
Grupo H
Marrocos 1x0 Colômbia
Estádio: Perth Rectangular Stadium, Australia
Assim como na Copa masculina do Catar, Marrocos segue surpreendendo, agora, com as meninas. Em campo para a terceira rodada sem a garantia de uma vaga às oitavas, o time africano precisava derrotar uma das sensações da competição — a Colômbia, de Linda Caicedo, até então com duas vitórias — e contar com tropeço da bicampeã mundial Alemanha diante das sul-coreanas, lanternas da chave. E assim o fez. Mas não com facilidade. Aos 49 minutos da primeira etapa, o único gol da partida chegou após Chebbak perder pênalti. A meia-atacante Anissa Lahmari marcar no rebote. Para deter Linda Caicedo e Cia., as marroquinas contaram com o brilho da goleira Khadija Er-Rmichi. A Alemanha, por ter falhado em vencer o último desafio, está fora.
Coréia do Sul 1x1 Alemanha
Estádio: Brisbane Stadium, Australia
A outra partida da chave protagonizou uma das grandes zebras do Mundial. Além de ver as calouras africanas garantirem acesso ao mata-mata, a Alemanha, que só precisava de uma vitória simples, justamente por conta da vantagem no saldo de gols, não foi capaz de superar as asiáticas —lanternas e sem vitórias na competição. No gramado do Brisbane Stadium saíram atrás, logo aos seis minutos de jogo, com gol de So-Hyun Cho, o primeiro das coreanas no torneio. Apesar de chegarem ao empate com a capitã Alexandra Popp, elas pouco conseguiram criar com a bola nos pés. A eliminação na fase de grupos é a primeira na história das germânicas em nove edições disputadas desde 1991. A campanha das atuais vice-campeãs da Eurocopa é a pior da história do país em mundiais femininos.
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*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
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