A espera pela volta do Estádio Walmir Campello Bezerra, o Bezerrão, está cada vez mais perto do fim. Nesta quinta-feira (3/8), o Gama divulgou um vídeo mostrando a reta final dos trabalhos no terreno de jogo. A reforma está a caminho do fim.
O piso tem condição de receber jogo. Faltam apenas as marcações e as traves. No mês passado, o Correio Brazliiense mostrou como estava a arena na visita ao local. Os funcionários faziam retoques nas arquibancadas com pintura desgastada pelo tempo de inatividade. O campo funcionou como hospital de campanha contra a covid-19. Embora necessária no combate à pandemia, a montagem da estrutura danificou o sistema de drenagem e o solo.
O longo trabalho está nos últimos detalhes nos reparos das arquibancadas e alambrados, novamente alviverdes como as cores do clube mandante. O setor principal do estádio, virado para a via principal do Setor Leste da cidade, exibe novamente os nomes do time e do bairro legíveis.
“Ficamos um tempo sem a nossa casa, mas estamos de volta, com tapete novo. É muito importante isso para valorizar nossa comunidade, a nossa história e o time. Não vemos a hora de ver essas arquibancadas lotadas novamente”, conta o presidente do clube, Wendel Lopes, em um vídeo produzido pelo clube.
No último sábado (29/7), a torcida alviverde colocou o segundo maior público do ano no futebol candango em 2023: empate por 1 x 1 com o Brasiliense, no duelo de ida das semifinais do Candangão Sub-20, no Estádio Luiz Alfredo, no Novo Gama. A partida teve 3.189 torcedores, se aproximando do recorde de 3.802 registrado em Capital 0 x 2 Brasiliense, pelas semifinais da primeira divisão doméstica.
Como o time profissional do Gama não tem calendário até a edição de 2024 do Campeonato do Distrito Federal, o estádio administrado pela Secretaria de Esporte e Lazer pode ser emprestado a outras instituições. A mais provável está em um evento do Canaã, novo filiado da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), em 7 de setembro. Uma outra possibilidade, informada pelo blog Drible de Corpo, é utilização da arena como palco alternativo para Flamengo e/ou Fluminense no período em que o Maracanã será cedido à Conmebol para a customização da final da Libertadores.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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