COPA DO MUNDO FEMININA

Veja as inovações do VAR na Copa do Mundo Feminina

Medidas da FIFA visando maior transparência no VAR já começaram a ser colocadas em prática na Copa do Mundo Feminina

O jogo de abertura da Copa do Mundo Feminina demonstrou uma novidade da competição. Aos 43 do segundo tempo de Nova Zelândia x Noruega, a árbitra Yoshimi Yamashita marcou pênalti para as neozelandesas, após consulta ao VAR. Com um microfone, a japonesa comunicou sua decisão a todos os espectadores no estádio e na televisão.

É a primeira vez que a Fifa coloca a nova medida em prática numa competição de seleções.

Visando maior transparência, os árbitros da Copa do Mundo Feminina explicarão as decisões que tomarem após consultar o VAR ao público espectador da partida no estádio e na transmissões, por meio de um microfone acoplado na camisa.

Além disso, os telões do estádio mostrarão, simultaneamente, o lance analisado pelo VAR nos telões do estádio e na transmissão oficial.

Fifa já testou as medidas antes

A Fifa já testou as novas medidas de transparência do VAR em dois momentos de 2023. No Mundial de Clubes, em Marrocos, e na Copa do Mundo sub-20, na Argentina

Contudo, é a primeira vez que a Fifa testa as inovações numa competição profissional de seleções.

Prós e contras

Apesar dos prós evidentes relacionados à maior transparência das decisões tomadas pela arbitragem com consulta ao VAR, há também alguns obstáculos para a consolidação das medidas.

  • Em competições internacionais como a Copa do Mundo, os árbitros devem comunicar as decisões ao público espectador em inglês. Contudo, o inglês não é a língua-mãe de todos os juízes – obrigando muitos a explicar decisões complexas em um idioma no qual não têm tanta capacidade argumentativa. E nem todos os espectadores falam inglês.
  • Com a possibilidade de extensão da decisão para outras competições oficiais ao redor do mundo, questões de logística podem ser impeditivas. Nem todos os estádios têm telão para mostrar aos espectadores os lances enquanto o árbitro analisa no VAR.

Apesar dos obstáculos, se as medidas da Fifa para a transparência do VAR funcionarem bem na Copa do Mundo Feminina, a tendência é que a entidade as aplique em mais competições oficiais.

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