Vice-campeão nas últimas três edições da Liga das Nações feminina de vôlei, o Brasil retoma, hoje, às 12h30, o sonho do título inédito. O primeiro passo tem de ser dado na partida eliminatória contra a China. O sobrevivente terá pela frente a Polônia. A seleção do Leste Europeu despachou a Alemanha na quarta-feira por 3 sets a 1. Na outra chave estão Estados Unidos, Japão, Turquia e Itália.
Um dos trunfos do Brasil para o duelo com as asiáticas é o paredão formado por Carol (1,83m), medalhista de prata nos Jogos de Tóquio-2020 e a bicampeã olímpica Thaisa (1,96m). A parceria promete. "Nesta temporada, tive a oportunidade de conversar mais com a Thaisa. É muito legal ver uma jogadora consagrada ter essa imensa vontade de servir a Seleção Brasileira. É muito inspirador ver alguém como ela, que já conquistou tudo, aqui novamente. A Seleção desafia o tempo todo. Ela sempre diz que esse desafio mexe muito com ela. Aprendo todos os dias, é uma honra treinar com a Thaisa diariamente, a presença dela e a liderança", diz Carol em entrevista à CBV. Ela é a maior pontuadora do Brasil na Liga das Nações com 99 — 32 deles no fundamento bloqueio.
Thaisa é responsável por 96 pontos. Do total, 20 foram funcionando como paredão na frente do ataque adversário. "Estou muito feliz de fazer parte de um grupo tão bacana. A Carol é incrível, está sempre focada e buscando ajudar o grupo. É um ícone da posição. Eu aprendo diariamente com ela, uma referência principalmente no bloqueio. Busco observar e ir atrás dessa evolução em todos os aspectos", diz Thaisa.
A China derrotou o Brasil na abertura do torneio no tie-break. "Será um jogo duro, mas estamos confiantes. Acredito no nosso grupo e na evolução que estamos apresentando nos treinamentos", finaliza a central.