AUTOMOBILISMO

Heptacampeão mundial, Lewis Hamilton vive lei seca na Fórmula 1

Britânico está há 32 corridas sem vitórias na principal categoria do automobilismo. Ele tem a chance de quebrar o jejum no GP de Silverstone, no domingo (9/7)

Recorde é apenas um dos termos para definir a carreira de Sir Lewis Hamilton na Fórmula 1. Considerando apenas vitórias, o heptacampeão mundial — maior da categoria, ao lado de Michael Schumacher — tem 103. Mesma quantidade de pole positions, quesito também liderado por ele. Entretanto, os dias de glória do piloto inglês não são os mesmos há um certo tempo, sobretudo no momento de ser o primeiro a receber a bandeira quadriculada.

É possível dizer que o cidadão honorário do Brasil foi do céu ao inferno com a Mercedes. Desde a mudança de motores no regulamento de 2014, Hamilton foi campeão em seis de nove temporadas disputadas. Isso sem contar demais alterações a disputa em aberto. Ele busca mudar isso no fim de semana, no Grande Prêmio da Grã-Bretanha, amanhã, às 11h.

E em cidadania brasileira, o britânico não venceu desde que foi agraciado com o título, em novembro de 2022. No período, Hamilton estava na maior sequência negativa da carreira, em 21 corridas, no único ano da carreira em que não venceu nenhum GP desde a estreia no campeonato, em 2007.

Foi também em pleno GP no Reino Unido, em 3 de julho, em Silverstone, que ele teve registrada a maior seca sem triunfos na F1, marca inédita na construtora alemã. Anteriormente, esteve por duas vezes sem ser primeiro no espaço de dez grandes prêmios, pela McLaren, entre 2008 e 2009 — em tabu iniciado em São Paulo, com o quinto lugar que deu o mundial contra Felipe Massa — e entre 2012 e 2013.

Ao todo, são 32 corridas sem o hino inglês tocar no posto mais alto do pódio da Fórmula 1, aproximadamente uma temporada e meia. Com a promessa de melhorar o carro, a Mercedes pode reabilitar o astro com vitórias a partir do GP local. A trajetória começa com a classificação, hoje, às 11h50. Quando as luzes vermelhas se apagarem para a largada, Lewis Hamilton tentará romper o jejum após um ano, oito meses e quatro dias.

*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima 

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