Futebol brasileiro

Protestos nacionais pedem saída de presidente do Corinthians

Em meio a crise no Brasileirão e às vésperas de confronto decisivo pela Copa do Brasil, presidência do Corinthians volta a ter ordens de saída meses antes da eleição no clube

A terça-feira (4/7) de véspera do confronto de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, como visitante, diante do América-MG, às 21h30 desta quarta-feira (5/7), não começou de forma nada tranquila. Pela manhã, a cidade de São Paulo se deparou com faixas pedindo pela saída do presidente, Duílio Monteiro Alves, em diversos pontos da cidade.

Sob pressão, o executivo corintiano teve alguns dias em exposição na imprensa, buscando explicar ao torcedor alvinegro alguns dos aspectos da realidade atual do clube, sobretudo no mercado. A conduta reprovada pela Fiel se soma à fase da equipe no Campeonato Brasileiro, a primeira fora da zona de rebaixamento ao fim da 13ª rodada, onde contou com o tropeço do Goiás para o Coritiba, nesta segunda-feira (3/7), para não estar entre os quatro clubes do descenso momentâneo.

Além disso, o atacante Luan foi flagrado e agredido nesta madrugada, por membros organizados, em um motel da capital paulista. Outrora pressionado, Duílio terá difícil realidade no mês de novembro, quando se realiza o pleito pelo novo presidente corintiano. Aliado de Andrés Sanchez, André Luiz Oliveira, conhecido como André "Negão", é o adversário oficial confirmado até o momento.

A chave contra o América-MG, pela Copa do Brasil, teve uma alteração efetuada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ocupado na data do confronto de volta, em São Paulo, para compromisso pelo play-in da Sul-Americana, contra o Universitário, do Peru, o dia do jogo foi postergado e afetará os calendários de ambos na 15ª rodada do campeonato nacional.

Com a ideia partindo desde São Paulo, outras regiões do Brasil, com subsedes da principal torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, tomaram faixas e registraram o pedido de saída do representante. Entre os cenários, Belém e Brasília tiveram protestos publicados nas redes sociais dos grupos locais.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

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