Torcedores organizados do Palmeiras protagonizaram um protesto particular nesta terça-feira (4/7). Após uma série de polêmicas de arbitragem, seguida por falas do auxiliar técnico alviverde, João Martins, e de notas oficiais desde o empate em 2 x 2 contra o Athletico-PR, em Curitiba, no último domingo (2/7), pelo Campeonato Brasileiro, membros alviverdes penduraram faixas na porta da sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.
Entre as mensagens, apareciam referências contra a entidade e a arbitragem em geral, em campo e em vídeo, além de apoio ao português, interino pela suspensão do técnico Abel Ferreira. Os problemas começaram nas reclamações pela não expulsão do zagueiro Zé Ivaldo, do time paranaense, ao cometer pênalti com uma cotovelada no atacante Endrick, no início da partida.
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O lance em questão foi revisado visualmente pelo árbitro Jean Pyerre Gonçalves Lima, que aplicou o cartão amarelo. A decisão repercutiu na coletiva de imprensa, com falas fortes de João Martins referentes à arbitragem, marcadas por uma insinuação a um sistema de ação contrária a uma continuidade vitoriosa do atual campeão brasileiro.
Em seguida, a CBF divulgou nota reclamando das respostas do comissário lusitano, acusando um ato de xenofobia por parte do profissional, ainda relatando que enviaria o caso ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Em contrapartida, o clube respondeu com questionamentos sobre a assertividade da arbitragem em ocasiões recentes, incluindo o ocorrido na Arena da Baixada.
O episódio se dá um dia antes do confronto de ida das quartas de final da Copa do Brasil. O Palestra irá ao Estádio do Morumbi, nesta quarta-feira (5/7), às 19h30, para encarar o São Paulo, na reedição do Choque-Rei da mesma fase, em 2022, onde o Tricolor avançou com polêmicas arbitrais.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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