Desde a ida de Cristiano Ronaldo, um dos maiores jogadores da história do futebol, para o Al-Nassr, o futebol árabe ficou evidente para o planeta como uma nova e crescente praça do futebol de modo geral, não para jogadores com carreira incompleta na Europa. O dinheiro posto com investimento pesado é a chave para a sequência do Oriente Médio no cenário mundial, logo após a recepção da Copa do Mundo de 2022, no Catar.
O Mundial de seleções era objetivo para o maior dos países da região, em contexto econômico, populacional e territorial. A Arábia Saudita desejava, junto a demais países do Mediterrâneo, receber o certame na edição centenária, em 2030, mas abandonou a candidatura para focar no crescimento da liga interna, colocando os pensamentos de ter a própria Copa em 2034.
A estruturação do próprio campeonato segue firme e se mostra durante a abertura da janela europeia, de forma oficial no último sábado (1º/7). Antes da permissão para transferências nacionais e internacionais, alguns nomes já haviam firmado com os clubes asiáticos. Outros como Roberto Firmino, novo atacante do Al-Ahli, e o volante Marcelo Brozovic, reforço do Al-Ittihad.
O novo time do croata, inclusive, é o que mais investe nos medalhões europeus de grande relevância, com um total de três, já tendo agregado o atacante Karim Benzema e o meia N’Golo Kanté. O ex-Chelsea é o segundo a ir para o Oriente Médio, a exemplo do ex-companheiro de equipe, o goleiro Édouard Mendy, guarda-metas do Al-Ahli, de Firmino.
No quesito treinadores, a regra também se aplica. A mais relevante para o futebol nacional foi a saída de Luís Castro para o Al-Nassr, deixando o Botafogo sem comando, apesar da liderança do Campeonato Brasileiro. Outro nome de destaque anunciado foi o do inglês Steven Gerrard, finalista da Europa League 2021/2022 pelo Rangers, da Escócia, que agora lidera o Al-Ettifaq.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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