O iraniano Ali Takallo não caiu no ringue, mas sucumbiu à decisão dos árbitros. Foi aí que o atleta João Pedro Simão Pereira, de 26 anos, percebeu que o título do o Mundial WBC Muay Thai Amazing Wolrd Festival estava garantido. Morador de Taguatinga e professor de artes marciais no Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia, o lutador votou ao Brasil com o cinturão nesta semana.
O torneio ocorreu em Veneza, na Itália, em meados de junho, e reuniu competidores de países como Polônia, Alemanha, Itália, Inglaterra, Armênia, País de Gales, Estados Unidos e, obviamente, Tailândia, berço da modalidade.
“Esse título representa, para mim, um grande passo de uma maratona da vida marcial”, destaca o representante do DF. “Tenho muito a conquistar ainda. Almejo ser campeão do mundo muitas vezes ainda, representando meu país e minha cidade”, completa.
O foco, porém, é em chegar ao One Championship, maior evento de muay thai do planeta. Neste ano, ainda ocorrem mais seis torneios da franquia. “Depois disso, no futuro, é montar minha academia de artes marciais e musculação e viver ensinando lutas até o fim da minha vida”, projeta o competidor.
Enquanto isso, João Pedro tem compromisso na agenda. Além de treinar diariamente mais de 80 crianças e adolescentes no Centro Olímpico de Samambaia, ele volta a lutar em 29 de julho. Dessa vez, em casa, quando o Distrito Federal recebe o Fight Community, na Praça Nelson Corso (Vila Planalto), a partir das 18 horas. Nessa disputa, ele sobe ao ringue pelo kickboxing, na categoria 85kg, ainda sem adversário definido.
No currículo, ele ostenta conquistas em diversas modalidades. No muay thai coleciona um cinturão profissional de muay thai e dois títulos Brasileiro de muay thai. No karatê, são várias títulos regionais e um campeão Sul-americano. Já no kickboxing, além de ter vencido torneios regionais, ostenta um cinturão do Arnold Classic Kickboxing.