COPA DO MUNDO

Atuações: veja as notas das jogadoras do Brasil contra a França

Derrota da Amarelinha por 2 x 1 manteve o tabu contra as francesas e deixou a definição da vaga às oitavas de final da Copa do Mundo para quarta-feira (2/8), contra a Jamaica

Victor Parrini
postado em 29/07/2023 09:19 / atualizado em 29/07/2023 09:24
Foto oficial da Seleção Brasileira para o jogo contra a França -  (crédito: Thais Magalhães)
Foto oficial da Seleção Brasileira para o jogo contra a França - (crédito: Thais Magalhães)

O tabu da Seleção Brasileira contra a França incomodará por mais um tempo. Neste sábado (29/7), a Amarelinha encarou as europeias pela segunda rodada do Grupo F da Copa do mundo, foi dominada e derrotada por 2 x 1. Agora, são 12 jogos, com seis sete derrotas e cinco empates.

As francesas ditaram o ritmo da partida. O primeiro gol saiu aos 17 minutos em cabeçada de Le Sommer, maior artilheira da França, com 90 gols. A postura europeia encaixotou o Brasil na defesa e travou a segunda vitória verde-amarela. O esboço de reação veio apenas na segunda etapa, com gol de Debinha. A falta de atenção na marcação de escanteio sobre a zagueira Wendie Renard, segunda jogadora mais alta da Copa (1,87m), custou caro.

Veja as notas para as atuações das jogadoras:

Letícia — Nota: 6,0
Começou bem com defesa importantíssima e de elevado grau de dificuldade em cabeçada de Le Sommer aos 12 minutos do primeiro tempo. Apesar da postura acuada da Seleção, foi segura quando exigida na sequência da partida. Pagou o preço na falta de atenção das companheiras no gol de Wendie Renard.

AntôniaNota: 5,0
Se contra o Panamá foi segura e pouco exigida, contra a França, foi desafiada a evitar prejuízos diante da pressão europeia. Teve baixo aproveitamento nos passes, com 57% de acerto durante os 90 minutos mais acréscimos.

Lauren — Nota: 4,5
Sentiu o peso da partida e da imposição francesa, sobretudo no primeiro tempo. Cochilou na maração de Le Sommer na jogada do primeiro gol. Acertou 24 dos 40 passes na saída de jogo, mas teve 16 bolas roubadas pelas adversárias.

Rafaelle — Nota: 4,5
A capitã também não esteve no dia mais inspirado. Poderia ter dado cobertura para Lauren no lance do gol francês, mas também “dormiu” no serviço. Tentou colaborar com as ligações diretas para o ataque, porém não viu as iniciativas surtirem efeito.

Tamires — Nota: 7,0
A imposição tática e física da França impossibilitou deixou a lateral-esquerda presa na defesa. Foi segura quando requisitada na retaguarda e providencial quando encontrou espaço no ataque. Participou da criação do gol de empate.

Luana — Nota: 6,0
O meio-campo foi um dos setores mais sobrecarregados. A camisa 5 era responsável tanto pela proteção da zaga quanto pela saída de bola. Não comprometeu, brigou e soube matar as jogadas quando necessário, mas pecou no momento de fazer a transição defesa-ataque.

Kerolin — Nota: 6,5
Foi uma das principais peças ofensivas da Seleção. A velocidade e a habilidade dela no um contra um as poucas alternativas que a equipe encontrou para escapar. A movimentação foi importante para o “respiro” no segundo tempo. Acertou 28 dos 32 passes e três dos quatro dribles.

Ary Borges — Nota: 5,8
A versão iluminada da estreia contra o Panamá não foi vista contra a França. A dificuldade na saída de bola “travou” as ações da camisa 17. Principal contribuição foi sem a bola, com a troca de posições para a criação de espaços.

Adriana — Nota: 5,5
Contribuiu bem, mas ficou com a sensação de que poderia ter sido melhor se não tivesse perdido a melhor oportunidade no primeiro tempo. De frente para o gol, chutou para fora e desperdiçou a chance de mudar o rumo da partida.

Geyse — Nota: 3,5
Teve uma das atuações mais questionadas da Seleção na partida. Demorou a entrar no jogo, errou na escolha dos dribles e viu bola “queimar” no pé. Melhor contribuição foi na insistência na direita no início da jogada do primeiro gol brasileiro.

Debinha — Nota: 7,3
Terceira maior artilheira do Brasil, a camisa 9 tentou chamar a responsabilidade. Saiu da área para criar jogadas e dar brecha para as companheiras no primeiro tempo. No segundo, mostrou oportunismo e qualidade para empatar e renovar as esperanças momentaneamente.

Pia Sundhage (técnica) — Nota: 4,0
Deixou a desejar com a escalação “frágil” contra a França. Escalação de Geyse no lugar de Bia Zaneratto não surtiu efeito. Em um duelo que carecia de cadenciamento de jogo, optou por deixar Marta no banco até os 40 minutos do segundo tempo.

Reservas

Andressa Alves — Nota: 5,0
Entrou para dar equilíbrio ao ataque no lugar de Geyse, mas não encontrou espaço para liderar o time à virada.

Mônica — Nota: 3,0
Assumiu a responsabilidade de Antônia na lateral-direita. Assim como toda a defesa na segunda metade da etapa final, baixou a guarda e observou a virada. Perdeu a chance do empate em furada na grande área, no último lance do jogo.

Ana Vitória — Nota: 4,0
Substituiu Ary Borges nos minutos finais, mas não conseguiu participar ativamente da partida.

Marta — Nota: 4,0
Uma das candidatas a mudar a história da partida, entrou apenas aos 40 minutos de jogo no lugar de Debinha. Praticamente não tocou na bola.

Bia Zaneratto — Nota: 4,0
Jogou aproximadamente 15 minutos, deu poucos toques na bola e não conseguiu colaborar ofensivamente para evitar a derrota.

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