A três dias da estreia na Copa do Mundo Feminina, a Seleção Brasileira contou com um aditivo emocional vindo do outro lado do mundo. Antes da viagem para Adelaide, onde a equipe estreia na segunda-feira (24/7) contra o Panamá, às 8h, no Hindmarsh Stadium, parentes das jogadoras enviaram cartas de apoio antes da competição. Marta recebeu correspondência da mãe, dona Tereza, e da namorada, Carrie Lawrence, jogadora de futebol como ela.
A surpresa faz parte da reta final da preparação comandada pela técnica Pia Sundhage na concentrção, em Brisbane. As atletas publicaram reações aos presentes nas redes sociais. Entre elas, Marta. A camisa 10 publicou um vídeo emocionada nas redes sociais.
"Dá para aguentar isso, gente? Vou mostrar para vocês. Cheguei do treino e tinha essa santinha aqui em cima da minha cama, uma carta, que alguém escreveu com as palavras da minha mãe (dona Tereza Vieira), obviamente, porque ela não sabe escrever. E essa daqui, da Carrie (Lawrence), da querida (namorada). Não tem como não chorar", compartilhou.
A camisa 10 se mantém em recuperação física e não deve ser titular contra o Pananá. A formação cogitada para o jogo contra a seleção panamenha tende a ser o 4-4-2. O Brasil pode entrar em campo com Letícia; Antônia, Kathellen, Rafaelle e Tamires; Luana, Ary Borges, Kerolin e Adriana; Debinha e Geyse.
O presidente, presente
Uma outra presença marcou a sexta-feira (21/7) da Seleção. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, desembarcou na concentração depois de ver a vitória do Nova Zelândia contra a Noruega por 1 x 0, em Auckland, na partida de abertura da Copa do Mundo.
O executivo contou sobre as conversas para conseguir votos das federações internacionais e continentais para a candidatura do Brasil a hospedar a edição de 2027 do Mundial Feminino. A escolha será anunciada no Congresso da Fifa, em 17 de maio de 2024.
"Foi o primeiro momento que a CBF se manifestou. Estamos trabalhando de forma burocrática e também no corpo a corpo solicitando com muita antecedência votos para que possamos sediar a Copa do Mundo Feminina no Brasil e acredito: se Deus quiser, vai dar certo”, afirma.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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