O Comitê Olímpico Internacional (COI) segue defendendo a participação de atletas russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos Paris-2024. Nesta terça-feira (18/7), o presidente da entidade, Thomas Bach, ressaltou que os esportistas não podem ser punidos e discriminados por atos dos governos na guerra contra a Ucrânia. O dirigente revelou que a maioria dos países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) são a favor da presença dos nascidos no Leste Europeu na disputa, com início em 26 de julho.
"Temos a responsabilidade de não punir atletas pelos atos dos governos. E os atletas de todo o mundo, que nos apoiam neste quesito, sempre expressam o mesmo. Dois relatores da ONU deixaram claro que não podemos discriminar ninguém devido ao passaporte. E o caminho que escolhemos com a definição de atletas individuais neutros, seria um passo na direção correta. Por este motivo, temos o apoio da maioria dos comitês olímpicos", detalhou Bach durante a entrevista coletiva.
Desde o início do confronto bélico em território ucraniano, em fevereiro de 2022, russos e bielorrussos lidam com diversas sanções esportivas do COI. Entre elas, competir sob bandeira neutra, ou seja, sem cores, hino ou quaisquer referências aos países que representam.
"Faremos tudo para cumprir a nossa missão, que é unir os atletas do mundo todo em uma competição pacífica. E está em andamento. As federações estão levando em conta, trabalhando ativamente, nas recomendações que emitimos", completou o chefe do COI.
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