Futebol

Segundinha 2023 contará com dois campeões da elite distrital

Em temporada com estreia de filiado e desafio para tradicionais, dois dos clubes campeões do Candangão desejam atuar na elite em 2024

Paulo Martins*
postado em 18/07/2023 12:59 / atualizado em 18/07/2023 13:33
Em 2018, foi a vez do Sobradinho quebrar uma seca histórica de 32 anos desde o bi local, em 1986 -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Em 2018, foi a vez do Sobradinho quebrar uma seca histórica de 32 anos desde o bi local, em 1986 - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

A segunda divisão do Candangão 2023, a chamada Segundinha, tem data para iniciar: no próximo dia 2 de setembro, 12 clubes decidirão a briga pelos dois acessos à principal divisão do estadual na capital federal para o ano seguinte. Após o arbitral do campeonato, realizado no Lago Sul, nesta segunda-feira (17/7), dois vencedores da elite confirmaram participação no certame, com o sonho de regressar a disputar no alto nível local.

Curiosamente, ambas equipes compartilham o Grupo B, tido como mais acirrado durante a disputa curta da fase de grupos. Luziânia e Sobradinho compartilham a segunda partição do torneio junto de Botafogo, Ceilandense e Legião, além do estreante Canaã, novo filiado da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) desde março deste ano. A participação na segunda categoria supõe ser um desafio, evidenciado nas desistências de outros times tradicionais como Cruzeiro, Formosa e Unaí, este último em momentos antes do arbitral, além do suspenso CFZ, campeão candango em 2002.

Rebaixado em 2022, a Igrejinha observa uma realidade de condicionamento financeiro para organizar um elenco suficiente para ascender. Um dos testes passa pelo Sub-20, no Candanguinho, onde a equipe goiana pode utilizar peças para retornar à primeira divisão. O único campeão do Entorno empatou o jogo de ida em casa contra o Gama, no Estádio Serra do Lago, contra o Luziânia, por 1 x 1, definindo a volta neste sábado (22/7).

A volta à principal parte do Candangão tem um motivo temporal para o Luziânia: 2024 marca exatamente dez anos do primeiro título brasiliense da equipe, superando o Brasília na decisão. Dois anos depois, o Azulão fez o Ceilândia de vítima na final, alcançando o bicampeonato.

Em 2018, foi a vez do Sobradinho quebrar uma seca histórica de 32 anos desde o bi local, em 1986. A fila ainda é a recordista entre os clubes existentes do Distrito Federal, podendo ser superada apenas se o Taguatinga — rebaixado à Segundinha 2024 — não for campeão até 2026.

O Leão da Serra joga a segunda categoria pelo segundo ano seguido. A temporada marca os 20 anos da última vez em que os alvinegros estiveram nesta divisão pela última vez, conseguindo o acesso de primeira, naquela oportunidade.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

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