A rodada de abertura da Copa do Mundo Feminina nesta quinta-feira terá presença de uma árbitra goiana vincula ao quadro do Distrito Federal. Leila Cruz será uma das auxiliares de Edina Alves no Jogo 2 do torneio entre Austrália e Irlanda, às 7h (de Brasília), no Estádio Olímpico de Sydney, pelo Grupo B. A primeira partida do torneio está agendada para 4h entre Nova Zelândia e Noruega pelo A, no Eden Park, em Auckland, com mediação da japonesa Yoshimi Yamashita.
Natural de Luziânia, município goiano localizado a 55 km de Brasília, Leila Cruz, de 34 anos, foi a primeira bandeirinha do quadro do Distrito Federal a integrar a selete lista de profissionais do apito da Fifa.
"É a minha primeira vez em uma Copa do Mundo. Quando chegou o convite, foi uma alegria que eu não consigo nem explicar. Eu pulei, eu gritei, foi muito emocionante”, celebrou Leila, em abril, em entrevista ao site da CBF.
A árbitra participou da pré-temporada para a Copa. "Os treinamentos são muito importantes para o nosso desenvolvimento. As regras estão sempre sendo atualizadas e temos que nos adaptar. Então esses treinamentos fazem com o que a gente esteja sempre preparada", elogiou.
Além da parte física, Leila Cruz recebeu orientações para o torneio. "Com certeza, estou mais confiante, mais bem preparada fisicamente e mentalmente, o que é muito importante também. A gente está saindo aqui do Brasil muito preparada para essa Copa do Mundo", afirmou à época.
A assistente ganhou o distintivo da federação internacional na temporada de 2019, quatro anos após ingressar na CBF. No futebol da capital, o primeiro jogo em campo foi no Campeonato Candango de 2014, quando participou da partida entre Brasília e Formosa.
O trio selecionado para mediar a partida é entrosado e com experiêcia, inclusive na Libertadores Feminina. Edina Alves, da Federação Paulista de Futebol (FPF), já apitou auxiliada por Neuza Inês Back, também representante de São Paulo, e Leila Cruz do Distrito Federal.
O quadro de da Copa do Mundo Feminina terá 33 árbitras e 55 auxiliares. Apenas no VAR haverá a atuação de homens, com 13 representantes das 19 vagas. É primeira vez na história que haverá a presença de mulheres na tecnologia de vídeo.
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