A Seleção Feminina teve o controle definido das 13 horas de diferença entre o fuso de Brasília — padrão da maior parte do país — e o da Austrália, onde se prepara para a Copa do Mundo. Acompanhada pelo Departamento de Saúde e Performance da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), as jogadoras passam por uma evolução para a segunda semana de treinos, iniciada nesta terça-feira (11/7).
A fisiologia das atletas foi ponto fundamental na adaptação, com o monitoramento e controle dos treinamentos, fornecendo dados para orientar a preparação física para vencer o jet lag, a diferença no relógio entre o país oceânico e o Brasil. “O trabalho tem sido no acompanhamento do sono, junto com o departamento médico. Assim fazemos ajustes individuais com orientações e individualização de carga de treino. O momento de forçar um pouquinho mais e o momento de reduzir um pouco mais a carga para que elas consigam se adaptar da melhor maneira possível”, explica Rodrigo Morandi, fisiologista da equipe nacional.
A preparação inicial em Gold Coast vai até a próxima terça-feira (18/7),antes da viagem a Brisbane, onde acontecem os treinos finais antes da estreia no dia 24, contra o Panamá, em Adelaide. A força da aplicação nesta segunda parte das atividades é sentida no elenco, a exemplo da atacante Gabi Nunes: “Já estamos vendo uma intensidade maior dos treinos em relação aos primeiros dias. Claro que no início tem que ter esse cuidado da viagem, mas agora a intensidade já está bem alta porque sabemos da importância de manter um nível alto, fisicamente também”.
A atacante do Madrid também destaca a necessidade da rápida conversão ao ambiente local, com a competição cada vez mais perto. “Temos poucos dias para treinar alguns detalhes para a estreia na Copa do Mundo. Então, agora está cada vez aumentando e pegando um pouquinho mais e estarmos preparadas”, relata.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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