Em um cenário de preparação para a disputa de uma Copa do Mundo, itens como o conforto e a tranquilidade para aliviar o estresse são pontos fundamentais no objetivo de proporcionar a melhor acomodação possível para as atletas. Com isso em mente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) escolheu um resort quilométrico e cheio de recursos para servir como base da Seleção Brasileira Feminina durante a Copa do Mundo: o Resort Royal Pines, em Gold Coast, na Austrália.
O local onde as 26 convocadas da técnica Pia Sundhage — incluindo as três suplentes — vão realizar a primeira fase da preparação em um dos países sede do Mundial (o outro é a Nova Zelândia) é um verdadeiro paraíso. Entretanto, além da questão paisagista, a base tupiniquim alia itens essenciais para maximizar a preparação das jogadoras. O espaço de 100 hectares de área conta com campo de futebol com 110m x 70m de dimensão e luzes para treinamento noturno, academia de dois ambientes, spa, quadras de tênis, piscinas e campos de golfe. O restaurante tem vista panorâmica do resort. O chef Eduardo Rezende é o responsável pela alimentação.
Durante a passagem da Seleção Brasileira, prevista para durar até 18 de julho, seis dias antes da estreia na Copa do Mundo contra o Panamá, em Adelaide, o espaço será exclusivo para a equipe. Cada jogadora terá um quarto individual com foco na privacidade. As acomodações ficam a poucos metros do campo principal de treinos. Até a imprensa ganhou uma tenda de 200m² para acompanhar o dia a dia de atividades do grupo de atletas.
Para a delegação de 60 pessoas, se sentir em casa na maior estrutura oferecida para um elenco feminino em Copas do Mundo, a CBF adesivou o local com escudos e diversos outros itens nas cores verde e amarela. Na chegada à Austrália, na terça-feira, a delegação brasileira foi recebida com mimos. Nos quartos, cada jogadora encontrou uma foto com familiares para amenizar a saudade. Frases de incentivo também faziam parte do kit de boas-vindas.
Adaptação
A principal meta da CBF na escolha foi reunir, em um só lugar, toda a estrutura de preparação necessária. O local, inclusive, é queridinho de outras agremiações e tem know-how em sediar períodos de preparação. As seleções da Coreia do Sul, China e Austrália já utilizaram o espaço. Clubes como Manchester City e Aston Villa adotaram o Royal Pines como base em passagens para competições no país da Oceania. Porém, as facilidades logísticas não foram os únicos atrativos vistos pela Seleção Brasileira.
O clima em Gold Coast é semelhante ao de Brisbane, cidade escolhida como sede da delegação verde-amarela durante a primeira fase da Copa do Mundo, onde a equipe também terá um hotel, o Best Western North Lakes, e um centro de treinamento, o Moreton Bay Central Sports Complex, exclusivos. Em Royal Pines, serão 13 treinos, incluindo os de ontem e hoje, com foco na aclimatação para as 13h a mais de fuso-horário entre o Brasil e a Austrália. Tudo pensado fora de campo para o time ter concentração exclusiva em trazer para casa a primeira estrela do Mundial feminino.
*Estagiário sob a supervisão de Danilo Queiroz
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