A terceira etapa da Liga das Nações de Vôlei feminino está para começar, e a Seleção Brasileira, após 10 dias, entrará em quadra novamente. Com o início datado para a madrugada de terça-feira (27/6), com o confronto entre Alemanha e República Dominicana, e o encerramento para domingo (2/7), através do quarto e último compromisso da Seleção na etapa, diante da anfitriã Tailândia, a semana três do torneio será a última da primeira fase.
Durante a terceira semana, entrarão em quadra as mesmas 16 equipes que fizeram parte das duas etapas anteriores, e a Seleção, enfrentará adversários inéditos no torneio até aqui. Em busca do título inédito, as meninas brasileiras não terão, mais uma vez, vida fácil. Contra Itália, Canadá, Turquia e Tailândia, a Seleção buscará firmar a vaga para as quartas de final. Se classificam as primeiras oito na tabela. As sedes da vez serão Suwon, na Coréia do Sul, e Bangkok, na Tailândia.
A seguir, veja como chegam as próximas adversárias e o próprio Brasil para a terceira semana de Liga das Nações.
Brasil
A equipe comandada por Zé Roberto Guimarães, à beira da nona partida na competição, possui seis vitórias e duas derrotas. Em quinto lugar na tabela, soma 18 pontos e partirá em busca da liderança, para chegar às quartas com moral. Dois pontos atrás da líder Polônia, terá, ademais, um confronto direto diante da terceira colocada, a Turquia. Para a sequência de campeonato, o Brasil terá uma boa notícia, Trata-se da ponteira Gabi, de volta à Seleção após ser preservada nas duas primeiras etapas. Capitã da equipe turca campeã europeia Vakifbank, Gabi fez parte do time vice-campeão olímpico do Brasil, nos jogos de Tóquio-2020.
Itália
As jogadoras da terra da pizza serão as primeiras adversárias das meninas verde e amarelo na semana três. Em oitavo lugar, a Itália, caso consiga manter o ritmo desempenhado até aqui, conseguirá uma vaga na próxima fase. Em oito jogos, soma cinco vitórias e três derrotas, além de uma vantagem de dois pontos em relação ao nono colocado, a Sérvia. Porém, precisará contar com o primor do empenho das atletas, pois se mantêm com quatro pontos atrás do Japão, adversário do último jogo da etapa. Além deste e do Brasil, a Itália também terá pela frente o Canadá e a Croácia.
Canadá
Entre os próximos adversários do Brasil, é o que possui a pior campanha. Em oito jogos, são três vitórias e cinco derrotas, dignas de 10 pontos. Na décima colocação, estaria fora da fase seguinte caso a competição terminasse no momento em que esta matéria é escrita. A esperança, no entanto, poderá aumentar para os próximos confrontos. Dos quatro adversários seguintes, dois deles possuem campanhas piores do que as canadenses. Croácia (14º) e Holanda (12º), são adversários que precisam ser batidos caso as norte-americanas queiram ir à próxima fase. Além do Brasil, ainda enfrentam a Itália.
Turquia
As turcas, por outro lado, possuem a melhor campanha entre os outros adversários das tupiniquins. Terceira colocada, a Turquia tem surpreendido e, antes do primeiro compromisso da etapa três, namora a ponta da tabela. A apenas um ponto de distância da líder Polônia, pode alçar voos mais altos em caso de performances positivas e combinações de resultados favoráveis. Com seis vitórias e duas derrotas, enfrentará, além do Brasil, Japão, Tailândia e Croácia.
Tailândia
Mal das pernas, as tailandesas estão no pelotão de baixo da tabela, entre as quatro últimas colocadas. Na 13ª posição, possuem campanha inversa à do Brasil: duas vitórias, e seis derrotas. Apesar de um dos únicos dois triunfos terem chegado através do confronto contra a Coréia do Sul - última colocada e sem nenhuma vitória - foi capaz de derrotar o Canadá por três sets a zero. No entanto, não enfrentará adversários com campanhas piores do que a própria nesta terceira semana. Os oponentes da vez serão Brasil, Holanda, Japão e Turquia.
Anote na agenda:
Quarta-feira (28/6) - Brasil x Itália, às 10h30
Quinta-feira (29/6) - Brasil x Canadá, às 7h
Sexta-feira (30/06) - Brasil x Turquia, às 10h30
Domingo (2/6) - Brasil x Tailândia, às 10h30
Saiba Mais
*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima