O triunfo de Beatriz Haddad Maia sobre Ons Jabeur, em Roland Garros, nesta quarta-feira (7/6) recoloca o Brasil em posição de evidência no tênis. A classificação para as semifinais do torneio feminino simples fez a paulista romper com três tabus do esporte para o país.
O primeiro deles é exclusivo da própria tenista, sendo a primeira a alcançar esta etapa na Era Aberta do certame, desde 1968. Em 1964, a última semifinalista nas quadras da capital francesa havia sido a campeã Maria Esther Bueno, campeã neste mesmo ano, de forma única e inédita.
Bia conseguiu tirar o tênis nacional de uma fila de mais de duas décadas em participações na fase aguda no saibro parisiense. A última vez do país nas semis de Roland Garros foi em 2001, com Gustavo Kuerten, o Guga, quando conseguiu o tricampeonato, o segundo de forma consecutiva.
- Bia Haddad Maia sobre semis em Roland Garros: 'vivendo um sonho'
- Bia Maia vira sobre Ons Jabeur e vai às semis de Roland Garros
- Quem é Ons Jabeur, adversária de Bia Haddad nas quartas de Roland Garros
O terceiro marco rompido foi a primeira vitória no confronto direto, justo na estreia na Quadra Philippe-Chatrier. Anteriormente, contra Jabeur, Maia havia perdido duas vezes, incluindo um set por 6/0, chamado no tênis de pneu, ocorrido neste ano, no WTA de Stuttgart, na Alemanha, ao cair por dois sets a zero, mesmo placar do primeiro duelo diante da africana.
A quarta é a mais esperada dentro dos termos de carreira da brasileira. Na próxima semana, após o término do campeonato corrente, a Women Tennis Association (WTA) atualizará o ranking da categoria, com a possibilidade de que a brasileira suba ao top 10, sendo a primeira a fazê-lo desde Esther Bueno, líder em 1959, 1964 e 1966.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
Saiba Mais