A Seleção Brasileira tem os nomes para a disputa da Copa do Mundo Feminina da Austrália e da Nova Zelândia. Nesta terça-feira (27/6), a técnica Pia Sundhage nomeou as 23 atletas representantes em evento na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.
Entre as convocadas, é possível observar a variedade de atletas experientes e jovens no contexto de uma renovação geracional. Confira, agora, o perfil de cada jogadora chamada para atuar pelo país na competição sob a batuta da comandante sueca:
Camila Rodrigues
A jovem goleira de 22 anos volta a ser convocada, sendo o segundo chamado na carreira. É uma das referências da campanha do Santos no Campeonato Brasileiro. As Sereias da Vila estão nas semifinais da Série A1. É uma promessa para a posição em longo prazo.
Bárbara
Surpresa na lista, a goleira é uma das mais experientes do elenco. Em atividade desde 2006, tem história e longevidade como credenciais de respeito para a nona chamada histórica, provavelmente a última na altura dos 34 anos.
Letícia Izidoro (Lelê)
A defensora da meta corintiana é a preferida nas listas de Pia Sundhage, chegando à 17ª convocação na carreira. Como um dos pilares da longevidade vencedora do alvinegro, tem certo favoritismo no elenco para assumir a titularidade.
Antônia
Figurinha marcada desta Seleção, a zagueira será presença na verde-amarela pela 12ª vez, com a categoria excedendo os limites nacionais: depois de servir a clubes como Corinthians e São Paulo, atua no Levante da Espanha com nível para ser chamada ao Mundial.
Bruninha
Em um mercado diferente, pelo Gotham FC, clube de Nova York, onde atua na segunda temporada, com apenas 21 anos, a jogadora tem destaque no Campeonato dos Estados Unidos, e pede passagem para atuar com frequência pelo Brasil na sétima vez com a camisa canarinha.
Tamires
Uma das mais experientes jogadoras do elenco foi convocada pela 22ª vez pela Seleção Brasileira. É a mais eleita durante toda a passagem da técnica europeia pela Seleção. A consistência no Corinthians garante a vaga cativa da defensora. Essa deve ser a última oportunidade da jogadora em mundiais.
Kathellen
Mesmo sem crescer na cultura do futebol brasileiro, é uma figura conhecida do corpo técnico, incluindo outras 12 convocações. Ela se adapta aos estilos do selecionado nacional após o desenvolvimento da carreira na Europa.
Lauren
Os feitos na base do São Paulo a credenciaram dentro do radar da Seleção. Com 20 anos e um potencial reconhecido, a zagueira chega à oitava convocação para vestir a camisa verde-amarela. É titular do Madrid.
Mônica Hickmann
A experiência é o ponto alto da zagueira, com diversas passagens em 20 anos de carreira. É uma líder dentro do elenco, no quarto chamado a serviço da Seleção. A defensora é uma das jogadoras respeitadas no Madrid.
Rafaelle
Com passagens nos mais diversos mercados do futebol feminino, é uma atleta de perfil para essa competição. Costa na lista da treinadora pela 12ª vez. A segunda temporada como jogadora do Arsenal, na competitiva liga inglesa, agrega como aspecto decisivo para a presença na lista
Adriana Leal
Depois de cinco anos no Corinthians, a temporada pelo Orlando Pride, dos EUA, mesmo com números abaixo da média, justifica a presença da atacante pela 15ª vez neste time, pela qualidade e simbiose entre as mais convocadas.
Ary Borges
Na 14ª convocação, a meia do Racing de Louisville, dos Estados Unidos, se apresenta como figura a permanecer por um bom tempo na equipe, sobretudo por ser tão chamada aos 23 anos, somando 28 jogos.
Duda Sampaio
Uma das sensações do futebol nacional irá ao Mundial na quinta convocação da carreira, aos 22 anos, mostrando variedade e adaptação aos diferentes esquemas, times e sistemas. Prova disso é a manutenção dos bons números de gols e assistências na passagem do Inter ao Corinthians.
Andressa Alves
Experiência dentro e fora do país, a meia ganhou voto de confiança de Pia. Está convocada pela quarta vez no ciclo da treinadora. Essa fé foi depositada após a temporada goleadora da ex-jogadora do São José na Roma, com aproximadamente 0,5 gol por jogo.
Luana
A confiança da técnica e a volta ao Corinthians marcam a presença da meia pela 11ª vez no time nacional no ciclo de Pia Sundhage. A experiência internacional também conta como ingrediente na hora de encarar equipes com diferentes estilos de jogo.
Ana Vitória
A constância da meia no Benfica justifica a décima convocação. Ela mantém a forma goleadora em Portugal, com bons números para uma meio-campista. Em cinco anos, anotou 65 gols com a camisa encarnada, com uma média maior a 10 por temporada.
Bia Zaneratto
Convocada pela 16ª vez, a artilheira do Palmeiras irá à Copa podendo exalando versatilidade. Pode ser usada onde a treinadora quiser nas diferentes funções do ataque. Experiência, tem moral na relação com a comissão técnica. Tem tudo para ser o fator surpresa entre as jogadoras do elenco.
Debinha
Jogadora de longa data da Seleção, Debinha volta a uma Copa do Mundo aos 31 anos. Atua desde os 24 no futebol dos Estados Unidos, um mercado explorado e observado para a montagem da Seleção, sobretudo para uma atleta convocada pela 20ª vez para a Seleção.
Geyse
A atacante mais convocada da lista volta a ser presença aos 25 anos. Uma das principais figuras do futebol brasileiro no mercado europeu, a jogadora do Barcelona é uma das esperanças de gol do país durante o a Copa do Mundo na Austrália e na Nova Zelândia.
Kerolin
Aos 23 anos, é convocada pela 13ª vez. Apesar da juventude, tem uma certa experiência. É uma das figuras na fase de renovação da Seleção Brasileira. Após se formar em alguns clubes nacionais, passou pelo futebol espanhol e é mais uma peça atuante nos Estados Unidos.
Nycole Raysla
A brasiliense foi percebida pela primeira vez após as marcas goleadoras nos últimos anos no Benfica. Após ganhar projeção no Minas Brasília, a aventura em Portugal rendeu a presença no Mundial pela média próxima a meio gol por jogo.
Gabi Nunes
Uma das principais jogadoras da Seleção é chamada pela sétima vez no ciclo de Pia Sundhage pela constância em terras internacionais. Depois de algumas temporadas artilheiras no futebol nacional, sobretudo no Corinthians, a sequência foi mantida no Madrid, da Espanha.
Marta
A Rainha vive a expectativa em um dos únicos títulos pendente na carreira. Além da Copa, falta o ouro olímpico. Na 12ª vez com a Canarinha, a atacante será a única profissional em campo a ter jogado no século 20 acumulando 24 temporadas na carreira, incluindo 115 gols e artilharia máxima com a amarelinha.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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