Em ato de protesto contra os ataques racistas sofridos pelo jogador Vinícius Júnior, do Real Madrid, a Seleção Brasileira de futebol entrou em campo, na tarde deste sábado (17/6), em Barcelona (na Espanha), com o uniforme preto (camisa, calção e meião).
A partida é um amistoso contra a seleção africana da Guiné. O uniforme será usado apenas no primeiro tempo da partida e no segundo período a seleção passará a vestir o uniforme amarelo tradicional.
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Conforme o Correio noticiou, quando foi anunciado que o Brasil entraria em campo com o uniforme preto, não houve tempo hábil entre CBF e a Nike, patrocinadora oficial do time, de desenvolver uma camiseta específica para a data. Por isso os atletas devem usar a versão de uniforme de goleiros, adaptada para os jogadores de linha.
Ainda sem técnico oficial, o Brasil é comandado pelo interino Ramon Menezes, treinador da seleção sub-20 de futebol.
Após o jogo, os uniformes serão enviados pela CBF para autoridades esportivas e brasileiras, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente da Fifa, Gianni Infatini; o presidente da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa), Aleksander Ceferin; e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Uma das camisetas será assinada pelos jogadores e leiloada. O valor será revertido para causas antirracistas, enquanto o outro uniforme será levado para o museu da CBF, localizado no Rio de Janeiro.
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