O sucesso na Liga das Nações de vôlei feminino passa por Brasília. Entre terça-feira (13/6) e domingo (18/6), a capital federal será a casa de oito das 16 principais seleções do mundo. O tradicional torneio é parte vital para a classificação e a preparação para os Jogos Olímpicos de Paris. Afinal, faltam apenas 410 dias para a abertura das jornadas esportivas na Cidade Luz.
Seis vagas para as Olimpíadas são distribuídas via torneios como a Liga das Nações. Outras cinco são definidas segundo o ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVB). A classificação, inclusive, será atualizada após a fase final da competição, em 16 de julho.
Além de receber a Seleção Brasileira, do técnico José Roberto Guimarães, o Ginásio Nilson Nelson abre as portas para as norte-americanas, atuais campeãs olímpicas e maiores vencedoras da Liga das Nações, com três medalhas de ouro. Também desembarcam no quadradinho: Japão, Alemanha, Coreia do Sul, Croácia, Sérvia e Tailândia.
Brasília é a segunda das três etapas da primeira fase da Liga das Nações. República Dominicana, Polônia, Canadá, Itália, Holanda, Bulgária, Holanda, Turquia e China disputam a outra perna da etapa, em Hong Kong. Cada seleção disputa 12 rodadas e, ao final delas, os oito melhores se classificam para as finais. Os confrontos mata-mata são definidos conforme a tabela. O primeiro enfrenta o oitavo, o segundo encara o sétimo e assim por diante. Anfitriãs na etapa mais aguda, as americanas são as únicas garantidas na briga pelo troféu.
Os ingressos podem ser adquiridos no site Eventim. Na terça-feira (13/6) e na sexta-feira (16/6), os ingressos saem por R$ 30 (superior) e R$ 40 (inferior). Os únicos jogos do Brasil ainda disponíveis são contra a Sérvia e a Coreia do Sul, comercializados a R$ 80 (superior). E no esquenta para o início da segunda etapa da Liga das Nações, o Correio mostra, a seguir, como chegam as oito seleções que desfilaram por Brasília entre terça-feira e domingo.
Brasil
Ainda restam oito jogos para a conclusão da primeira fase da Liga das Nações. Mas, se a disputa terminasse hoje, o Brasil estaria garantido na briga pelo título inédito. A Seleção comandada por Zé Roberto Guimarães tem três vitórias em quatro jogos — sobre Holanda, República Dominicana e Croácia — e ocupa a quinta colocação. O único tropeço foi diante da China. A trupe verde-amarela aposta na mescla entre a experiência e a juventude. Bicampeã olímpica em Pequim-2008 e em Londres-2012, a central Thaísa está de volta após o pedido de dispensa em 2018.
Estados Unidos
Garantidas na fase final, as norte-americanas aproveitam a primeira fase para manter o ritmo na briga pela hegemonia. Na etapa de estreia, emplacaram vitórias sobre a atual campeã Itália, a terceira colocada em 2022, Sérvia, e a Coreia do Sul e a Turquia. Ostentam a terceira colocação, atrás apenas da Polônia e da China. O técnico Karch Kiraly trouxe para Brasília a base invicta da etapa em quadra turca. A oposta Jordan Thompson e a central Haleigh Washington são os pilares da companhia invicta.
Alemanha
A Alemanha sonha em conquistar a Liga das Nações pela primeira vez. A equipe comanda por Vital Heynen coleciona vitórias sobre Holanda, Croácia e Bulgária, mas ocupa a sétima colocação. Conquistar bons resultados em Brasília é parte fundamental para manter acesa a chama de conquista internacional.
Sérvia
As sérvias são as atuais medalhistas de bronze da Liga das Nações olímpicas. No entanto, decepcionaram na primeira etapa na Turquia. Amargaram tropeços contra as norte-americanas, as turcas, as polonesas e as canadenses. Portanto, a etapa no Distrito Federal é considerada “final” para a seleção treinada pelo italiano Giovanni Guidetti.
Coreia do Sul
As sul-coreanas são meras coadjuvantes na Liga das Nações. Arriscam ser saco de pancadas na classificatória, conforme mostra a tabela. Na etapa anterior, as asiáticas também perderam as quatro partidas que disputaram, contra Turquia, Canadá, Estados Unidos e Tailândia. Os fatores animam o Brasil, adversários delas na estreia em Brasília.
Croácia
Se no futebol a Croácia não traz boas lembranças para o Brasil, no vôlei, a história pode ser diferente. Caso os prognósticos se confirmem, as europeias podem significar pontos “tranquilos” para Zé Roberto Guimarães e companhia. Afinal, as croatas desembarcaram no DF com o peso de quatro derrotas nas costas. A última posição na classificação incomoda.
Japão
Olho nas japonesas, torcedor, elas ensaiam repetir a campanha da edição de 2021 do torneio, quando avançaram à fase final e terminaram em quarto lugar. A modalidade por lá se populariza cada vez mais e promete render frutos no futuro. As jogadoras da Terra do Sol Nascente têm três vitórias e apenas uma derrota na atual trajetória. O único tropeço foi diante das chinesas.
Tailândia
Longe de ser considerada favorita pela vaga na próxima fase e pelo título, a Tailândia busca, pelo menos, surpreender. Até aqui, a missão vem dando certo, com vitórias contra Canadá e Coreia do Sul e a sexta colocação. Contra a atual campeã Itália, fez jogo duro com a derrota por 3 sets a 2.
Programe-se
Terça-feira (13/6)
17h30 - Croácia x Estados Unidos
21h - Japão x Sérvia
Quarta-feira (14/6)
17h30 - Alemanha x Tailândia
21h - Brasil x Coreia do Sul
Quinta-feira (15/6)
14h - Tailândia x Estados Unidos
17h30 - Japão x Coreia do Sul
21h - Brasil x Sérvia
Sexta-feira (16/6)
14h - Japão x Alemanha
17h30 - Coreia do Sul x Croácia
21h - Sérvia x Tailândia
Sábado (17/6)
14h - Brasil x Alemanha
17h30 - Japão x Estados Unidos
21h - Sérvia x Croácia
Domingo (18/6)
10h - Brasil x Estados Unidos
14h - Tailândia x Croácia
17h30 - Alemanha x Coreia do Sul
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