Beatriz Haddad Maia tentou, mas não conseguiu romper a barreira da semifinal da Roland Garros. Nesta quarta-feira (8/6), a paulistana encarou a polonesa Iga Swiatek, líder do ranking mundial, e foi derrotada por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (9/7), em 2h09min de jogo.
Apesar da derrota, o sentimento de Bia Haddad é positivo. A campanha semifinalista foi a melhor da carreira da tenista número 14 do mundo. Ela se tornou a primeira brasileira desde Maria Esther Bueno em 1968 a alcançar o último estágio antes da final. Bia nutria as expectativas do país em conquistar o tradicional torneio francês pela primeira vez com uma mulher. No simples, apenas Guga faturou o caneco, em 1997, 2000 e 2001.
Além de ter entrado para a história do esporte brasileiro, Beatriz Haddad Maia deixa Paris com premiação de 643,5 mil euros (cerca de R$ 3,3 milhões) pela campanha na chave simples e pela participação da disputa de duplas femininas. Existe a possibilidade de Bia também alcançar o top 10 do raking mundial. O único cenário adverso seria em caso de título de Karolina Muchova sobre polonesa Iga Swiatek.
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Número 43 do mundo, Karolina Muchova despachou belarussa Aryna Sabalenka por 2 a 1, parciais de 7/6 (7/5), 6/7 (5/7) e 5/7, em 3h13min. O duelo derradeiro está marcado para acontecer no sábado (10/6), às 10h. Atual campeã do US Open, Swiatek buscará o segundo título consecutivo no saibro de Roland Garros e o terceiro consecutivo.
"Não foi fácil. Ela (Bia Haddad) é uma guerreira e mostrou isso em cada uma das partidas aqui. Eu sabia que precisaria estar pronta em todos os games porque a partida pode mudar rapidamente e fico feliz por ter sido sólida e consegui fechar com esses últimos golpes. Fico feliz que tenha dado certo", disse Swiatek na entrevista pós-jogo.
Com a adrenalina de volta ao normal, a polonesa de 22 anos ainda brincou sobre um fato nas arquibancadas. "Obrigado por tudo, mas o que vocês estavam gritando durante o jogo? Era Iga ou Bia? (risos). Eu não conseguia diferenciar, era bem parecido. Não sei se são poloneses ou brasileiros", respondeu com bom-humor.
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