A medalha de bronze conquistada no Mundial de Taekwondo, em Baku, no Azerbaijão, nesta segunda-feira (29/5), já está registrada como um dos orgulhos da vida de Maria Clara Pacheco. Ao parar nas semifinais contra a húngara Luana Marton, a brasileira perdeu a oportunidade de ser campeã do mundo, mas não se abateu ao ter o posto final do pódio.
Uma das principais atrações do time brasileiro na competição, a revelação nacional na categoria até 57 kg conseguiu bom desempenho até a penúltima fase. Venceu a cazaque Mariya Sevostyanova, por 19 x 0, na estreia, e bateu Skylar Park, do Canadá, por 10 x 6, nas quartas. Diante de Marton, atual número 3 no ranking global, levou uma luta parelha, mas caiu por 6 x 2.
Maria Clara correspondeu à expectativa do time verde-amarelo de voltar com duas medalhas para casa, sendo uma delas através de sua joia. A composição no time adulto se justifica, entre outras atuações, pelo título pan-americano que ostenta, descrito em uma das redes sociais da jovem promessa.
Além da luta, as fotos e viagens são outro ponto interessante dos 19 anos de vida da lutadora. Entre outros locais como a sede do Mundial, na região do Cáucaso, as disputas levam a registros do mundo pelas lentes que observam a brasileira em cenários como a glamourosa Paris — palco do sonho olímpico, em 2024 — ou as belas Ilhas Canárias, na Espanha.
O Brasil nos tatames
Na categoria masculina até 68 kg, os competidores nacionais também estrearam a participação. João Victor Diniz começou a saga contra Edward Holland, de Serra Leoa, sem sofrer golpes e completando a batalha em dois rounds. Na sequência, perdeu diante do iraniano Martin Rezaei, em três rounds.
Mais lutadores brasileiros irão competir nesta terça-feira (30/5), sendo duas no feminino e um no masculino. Matheus Marciano (58 kg), Milena Titoneli (67 kg) e Thaisa Silva (73 kg) entram nos tatames azerbaijanos.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima