Operação Penalidade Máxima

STJD marca julgamento de jogadores investigados por participação em esquema de apostas

Operação Penalidade Máxima trouxe à tona um esquema de apostas no futebol brasileiro. A data para o julgamento foi estabelecida em edital de citação e intimação publicado nesta quinta (25/5).

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) marcou para a próxima quinta-feira, dia 1º de junho, o julgamento de oito atletas investigados pela Operação Penalidade Máxima, que trouxe à tona um esquema de apostas no futebol brasileiro. A data foi estabelecida em edital de citação e intimação publicado nesta quinta.

Os jogadores intimidados são Eduardo Bauermann (Santos), Fernando Neto (São Bernardo), Gabriel Tota (sem clube), Igor Cariús (Sport), Kevin Lomónaco (Bragantino) Matheus Gomes (sem clube), Moraes (Aparecidense-GO) e Paulo Miranda (sem clube).

Lomónaco e Moraes confessaram participação no esquema de apostas e fizeram um acordo com o Ministério Público de Goiá, por isso se tornaram testemunhas do caso, o que não vale para o âmbito desportivo. Os dois jogadores, portanto, continuam sujeitos às mesmas punições do STJD que os demais jogadores investigados.

Todos os denunciados irão responder por atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende (artigo 243 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva) e por atuar de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente (artigo 243-A).

Em casos de infração cometida mediante pagamento de qualquer vantagem, as punições previstas são suspensão de 360 a 720 dias, banimento no caso de reincidência e multa de R$ 100 a R$ 100 mil. Matheus Gomes e Gabriel Tota foram enquadrados também no artigo 242, por dar ou prometer vantagem indevida para que algum indivíduo influencie o resultado de partida, prova ou equivalente.