A sexta rodada do Campeonato Brasileiro termina com uma polêmica que pode afetar o Corinthians. Empurrado para o Z-4, com o empate em 1 x 1 contra o São Paulo, no último domingo (14/5), o alvinegro pode entrar na mira da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A partida foi paralisada pela arbitragem por causa de gritos homofóbicos direcionados ao Tricolor.
Em fevereiro deste ano, o presidente da entidade de futebol, Ednaldo Rodrigues, lançou um programa de combate ao à LGBTfobia e ao racismo. O Regulamento Geral das Competições estabelece quatro níveis de punição: advertência, multa de até R$ 500 mil, com o valor a ser revertido em prol de causas sociais, impedimento de registro e transferências de atletas e perda de pontos.
No jogo, o árbitro Bruno Arleu de Araújo interrompeu o desenrolar do duelo por dois minutos. O telão da Neo Química Arena advertiu os torcedores da ação e logo o confronto foi reiniciado. Mesmo assim, as provocações não cessaram durante o segundo tempo.
Ambas equipes têm compromisso nesta quarta-feira (17/5), fora de casa, pelo compromisso de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O clube do Morumbi vai ao Recife encarar o Sport, às 20h, enquanto o time do Parque São Jorge visita o Atlético-MG, em Belo Horizonte, às 21h30.