Copa do Brasil que nada, podemos chamar o segundo torneio mais importante do calendário nacional de "roda da fortuna". Para a 35ª edição da competição, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) abriu os cofres com a premiação recorde de R$ 420 milhões aos 92 candidatos. Desse total, quase R$ 102 milhões estão concentrados entre os 16 envolvidos nas oitavas de final. Além da manutenção de sonho de título, oito deles receberão um novo xeque capaz de turbinar as campanhas até os eventuais dois duelos da decisão, previstos para dois domingos, em 17 e 24 de setembro.
Dos 16 melhores times da atual versão da Copa do Brasil, apenas cinco caminham desde a primeira fase: América-MG, Bahia, Botafogo, Grêmio e Santos. A rodagem na disputa pode trazer desgastes aos elencos em meio a disputas simultâneas, mas oferece uma quantia solidária em recompensa. Cada um embolsou R$ 8,5 milhões pelas participações e avanços no mata-mata nacional. O Peixe e o Glorioso, inclusive, abocanharam montantes após despacharem os dois representantes do Distrito Federal, Ceilândia e Brasiliense, respectivamente, no primeiro e no segundo round da competição.
América-MG, Bahia, Botafogo, Grêmio e Santos ou Bahia podem ser campeão com uma bufunfa invejável: R$ 91,8 milhões. Apesar do cenário positivo para os cinco peregrinos da disputa, no máximo quatro poderão comemorar a classificação. Isso porque Bahia e Santos se enfrentam, nesta quarta-feira (31/5), às 19h, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Os demais têm confrontos com equipes agraciadas pelo regulamento com início de jornada na terceira fase.
E por falar nos 11 felizardos pelo "atalho" na disputa — apenas o Paysandu ficou de fora —, eles ostentam R$ 54 milhões dos R$ 102 milhões acumulados entre os postulantes ao título, ou seja, mais da metade. O clubinho formado por Athletico-PR, Atlético-MG, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Palmeiras, São Paulo e Sport recebeu o pix da CBF de R$ 5,4 milhões cada. Cada um deles tem a chance de chegar às decisões em novembro com a taça na mão e o bolso cheio com o acumulado de R$ 88,7 milhões — R$ 3,1 milhões a menos que os concorrentes presentes desde o pontapé inicial para o torneio.
Você pode não lembrar, mas os últimos cinco canecos da Copa do Brasil ficaram com equipes que tiveram o caminho "facilitado": Flamengo (2022), Atlético-MG (2021), Palmeiras (2020), Athletico-PR (2019) e Cruzeiro (2018). A companhia de maior sucesso no torneio, com seis títulos, também faturou o troféu em 2017. Inclusive, foi a última presente desde a primeira fase a alcançar o êxito no segundo torneio mais importante do país.
Antes de a bola rolar, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, justificou os upgrades nas recompensas milionárias na Copa do Brasil no segundo ano à frente da entidade máxima do futebol nacional. "Os clubes serão sempre os protagonistas na minha gestão. Por isso, decidimos aumentar de uma forma global a premiação de todos os participantes. Isso é algo que chega para recompensar todo o investimento que os clubes têm realizado", ressaltou o cartola em fevereiro.
Os oito afortunados pela vaga às quartas da "copa da grana" observarão mais R$ 4,3 milhões na conta bancaria após a classificação. Para Ednaldo Rodrigues, o formato e a grana distribuída trazem um tempero a mais para o cenário nacional. "Além do caráter democrático, a Copa do Brasil é a única competição do calendário em formato mata-mata. Isso garante emoção do início ao fim ao torcedor", disse o dono da caneta da CBF.
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