A partir desta sexta-feira (19/5), a Europa dá as boas-vindas à Fórmula 1, com o Grande Prêmio da Emília-Romanha, no Circuito de Ímola, na Itália. A sexta etapa do campeonato abre uma sequência de três finais de semana seguidos com corridas, antes das tradicionais disputas em de Mônaco e Espanha.
O momento é de ansiedade por um fato novo na competição, com a ampla dominância da Red Bull não servindo de grande atrativo para a parte inicial do certame, pela falta de combate entre, pelo menos, dois protagonistas. Sem permitir qualquer tipo de concorrência, o atual bicampeão, Max Verstappen, venceu três das cinco corridas, com as demais vencidas pelo companheiro Sergio Pérez, fazendo os taurinos abrirem 122 pontos para a vice-líder do Mundial de Construtores, a Aston Martin.
Mesmo correndo uma das etapas em solo italiano, a Ferrari se rendeu nesta semana, observando que o time austríaco estaria diminuindo o ritmo de classificação para garantir o resultado nas corridas. Apesar de tal conclusão, a formação de Maranello conseguiu apenas uma pole position, no Azerbaijão, com Charles Leclerc.
A abertura do calendário europeu, na maior temporada da história da categoria em números de GP's se torna uma determinante para a competição. Da segunda metade de maio até o primeiro fim de semana de setembro, apenas a corrida do Canadá será fora do Velho Continente. Além de Ímola e Monza, nas provas da Itália, Mônaco, Espanha, Áustria, Grã-Bretanha, Hungria, Bélgica e Holanda estão programados para receber disputas.
Não apenas no título, esta parte fundamental do campeonato pode marcar demais definições, como a manutenção do terceiro lugar, dominada por Fernando Alonso. Atrás do espanhol, seguem os dois ferraristas, Leclerc e Carlos Sainz, e os mercedistas Lewis Hamilton e George Russell, os quatro em uma diferença de 22 unidades.
No fundo do grid, um rumor ganhou atenção durante a semana de folga na categoria. Se por um lado a Red Bull vai bem, a equipe-satélite de Spielberg, Alpha Tauri, teve grande queda em relação a 2022, tendo apenas dois pontos conquistados por Yuki Tsunoda, um na Austrália e outro no Azerbaijão. Com isso, o reserva do time austríaco, o experiente Daniel Ricciardo, poderia assumir um dos cockpits ainda neste ano, podendo ser o lugar do japonês ou do holandês Nyck de Vries, um dos zerados da competição.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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