O Ministério Público do Estado de Goiás deflagrou, nesta terça-feira (18/4), a segunda fase da Operação Penalidade Máxima, com 20 mandados de busca e apreensão, e mais outros três de prisão preventiva devido a esquema de aposta entre jogadores de futebol e apostadores em campeonatos estaduais deste ano, além da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022.
As investigações apontam mais atletas combinando a execução de faltas, cartões, escanteios, entre outros. Os lucros obtidos pelas situações de jogo forçadas davam um retorno entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. A continuidade da primeira fase — que apontou os mesmos atos na 38ª rodada da Série B do Brasileirão 2022 — registra mais acontecimentos nos campeonatos Paulista, Gaúcho, Goiano e Mato-Grossense.
A corrupção desportiva tem como um dos alvos o zagueiro Victor Ramos, da Chapecoense, de acordo com o ge. O clube catarinense publicou nota apoiando as autoridades oficiais quanto ao caso. Além de Chapecó, Tubarão é a outra cidade do estado onde se estão cumprindo os mandados, juntando-se às paulistas São Paulo, Santos, Santo André, Bragança Paulista, Guarulhos, Presidente Venceslau, Santana do Parnaíba e Taubaté, ao Rio de Janeiro, a Recife, às gaúchas Pelotas, Santa Maria e Erechim e Goianira, em Goiás.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima