Os cofres flamenguistas podem sofrer com mais um baque ao demitir Vítor Pereira. O acordo estabelecido com o técnico português, em R$ 25 milhões, seria a maior multa rescisória da gestão do presidente do clube, Rodolfo Landim. O treinador sofre pressão após o terceiro vice-campeonato em 20 jogos pela instituição carioca, podendo ser demitido a qualquer momento. Nesta segunda-feira (10/4), há a previsão de uma reunião do profissional com o vice-presidente Marcos Braz.
Anteriormente criticada pelos altos valores ao desvincular os comandantes à beira do campo, a diretoria do Fla está diante de um problema matemático. Mandar o comandante luso embora exigiria um pagamento superior às saídas de Domenec Torrent, Rogério Ceni e Paulo Sousa, somados, em R$ 21,9 milhões: o espanhol custou R$ 11,4 milhões, o atual líder são-paulino, R$ 3 milhões, e o outro português recebeu R$ 7,5 milhões.
Os valores totais em mais uma demissão chegariam a R$ 46,9 milhões. Vale lembrar que Renato Portaluppi saiu do time sem multa prevista, conforme previa o contrato. Em caso de saída, Vítor Pereira, sozinho, será responsável por 53,3% dos valores de rescisão da atual gestão flamenguista.
A fase complicada para o português se dá antes da estreia do Fla nas competições nacionais:quinta-feira (13/4), contra o Maringá, pela Copa do Brasil, e domingo (16/4), frente ao Goiás, pelo Brasileirão. Além disso, o time começou com derrota a campanha na Libertadores de 2023, caindo, com o time alternativo, fora de casa, para os equatorianos do Aucas, por 2 x 1.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima