Liga dos Campeões

Presidente da Uefa considera levar final da Liga dos Campeões para os EUA

As finais de 2024 e 2025 serão sediadas por Londres e Munique, respectivamente, mas os palcos das decisões das edições seguintes ainda serão escolhidos pela gestão de Ceferin

Agência Estado
postado em 25/04/2023 20:11
 (crédito: FRANCK FIFE/AFP)
(crédito: FRANCK FIFE/AFP)

Reeleito presidente da Uefa no início deste mês, com novo mandato válido até 2027, o esloveno Aleksander Ceferin considera possível levar uma final da Liga dos Campeões para os Estados Unidos. As finais de 2024 e 2025 serão sediadas por Londres e Munique, respectivamente, mas os palcos das decisões das edições seguintes ainda serão escolhidos pela gestão de Ceferin.

"É possível (ter uma final de Liga dos Campeões nos EUA), embora ainda não tenhamos começado a conversar sobre isso", disse o presidente em entrevista ao programa de TV americano 'Men In Blazers'. "Este ano, a final será jogada em Istambul. Em 2024, em Londres, e em 2025, em Munique. Depois, veremos... mas é possível, é possível", completou.

Durante a entrevista, Ceferin disse que os jogos de futebol europeu são consumidos por uma quantidade relevante de telespectadores americanos, mesmo com partidas realizadas em horário comercial no fuso dos Estados Unidos. Caso a ideia embrionária seja levada adiante, será a primeira final de Liga dos Campeões disputada fora da Europa.

A final da atual edição da Liga dos Campeões está marcada para o dia 10 de junho, no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, na Turquia. O atual campeão Real Madrid disputa uma das semifinais contra o Manchester City, em disputa que terá o primeiro jogo no dia 9 de abril e a decisão no dia 17. O outro duelo da semi será um dérbi entre Inter de Milão x Milan, com jogos nos dias 10 a 16 de abril.

Ceferin também falou sobre outros assuntos ao longo da entrevista, como a necessidade de estabelecer um limite salarial no futebol europeu. "Em um futuro próximo temos que pensar seriamente em um limite salarial, porque se o orçamento disparar, o equilíbrio competitivo é um problema. Não é uma questão dos proprietários, mas do valor da concorrência, porque se os mesmos cinco clubes ganham sempre, isso não faz mais sentido", disse.

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