Antes do início do Candangão, o Capital era cotado como uma das equipes fortes do campeonato pelo desempenho recente e pela montagem do elenco antes do certame. Porém, o Coruja encontrou adversidades nas primeiras partidas e teve de correr contra o tempo para garantir a passagem às semifinais, corrigindo os aspectos iniciais e estando no páreo pelo título mais uma vez.
Tido como novo personagem entre os concorrentes frequentes ao título do Distrito Federal, a equipe tricolor chega com aspectos interessantes para a primeira chave do mata-mata, frente ao Brasiliense. Alguns dos pontos a seguir servem de inspiração para o time no confronto direto e para uma virtual decisão. Confira o que leva o Capital a sonhar com a taça distrital:
Recuperação e renovação na ideia de jogo
A chegada de Rogério Mancini trouxe uma ideia de um bom futebol na teoria, para o começo da disputa. Entretanto, os maus resultados fizeram a formação do Paranoá ser a primeira a demitir um técnico na temporada, apelando para o trabalho de Celso Teixeira. Desde então, os resultados apareceram: são cinco jogos seguidos de invencibilidade, contando com três vitórias.
Técnico experiente no DF
O novo comandante do Coruja é ninguém menos que o atual campeão do Candangão. Despedido do Brasiliense entre a eliminação da Série D do Brasileirão e o começo da Copa Verde em 2022, o treinador terá a chance de revanche por conhecer bem o elenco adversário e por ser um experiente profissional no Distrito Federal, tendo treinado equipes como Gama e Luziânia.
Segurança no arco
Apesar do clube tricolor ter anunciado o goleiro Felipe (ex-Corinthians e Flamengo) como um dos grandes reforços da temporada, outro nome tomou conta da titularidade na equipe. Também como opção após as lesões do companheiro, Luan tem feito justiça ao ser mantido como nome inicial da escalação do Capital. Como efeito direto entre os semifinalistas, tem a segunda melhor defesa, com nove gols sofridos.
Organização e profundidade de elenco
A variedade na dinâmica do jogo, sobretudo na criação de jogadas, faz esta ser uma equipe perigosa, sobretudo sob exposição. Isto considerando para além dos 11 jogadores que iniciam o duelo, pois o banco de reservas da formação tem dado manutenção ao nível e mais opções na criação e na defesa. Destacam-se opções como Roger Gaúcho ou Igor Villela.
Costume ao topo
Justificando a continuidade entre os quatro times de melhor campanha no DF, a instituição estreia em semifinais, mas repete presença na fase derradeira. Por se tratar do segundo ano seguido, o time passa a criar uma experiência maior entre as instâncias mais decisivas e, a cada aparição, pode se aproximar de uma inédita taça na história.
Como joga?
Sólida nas onze posições, consegue ser segura na retaguarda e perigosa ao avançar, sendo sempre um rival complicado de enfrentar. Apesar da mudança entre os técnicos, foi mantida a opção pelo 4-3-3, formado com Luan; Toninho Paraíba, Itallo, Kadu e Emerson; Derli, Marconi e Renato Mota; e um ataque com David Souza, Deivid Anacleto e Manoel.
O caminho até a classificação
Campanha: quatro vitórias, três empates e duas derrotas
Posição: Terceiro, com 15 pontos
Capital 1 x 2 Samambaia
Taguatinga 0 x 1 Capital
Capital 0 x 0 Brasiliense
Real Brasília 2 x 1 Capital
Capital 1 x 1 Paranoá
Santa Maria 2 x 3 Capital
Capital 3 x 1 Brasília
Ceilândia 0 x 1 Capital
Capital 0 x 0 Gama
Agenda
Domingo (26/3)
Capital x Brasiliense
Domingo (2/4)
Brasiliense x Capital
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima