BRASILEIRÃO FEMININO

Time goiano desiste e Ceilândia herda vaga para a Série A3 Feminina

Futebol candango se beneficia por desistência de time goiano e Gato Preto vira o quinto clube local em competições da CBF em 2023. Número pode ajudar o DF no ranking da entidade

Danilo Queiroz
postado em 30/03/2023 17:24 / atualizado em 30/03/2023 17:31
 (crédito: Divulgação/Ceilândia Feminino)
(crédito: Divulgação/Ceilândia Feminino)

O Distrito Federal terá um quinto clube envolvido em torneios nacionais do futebol feminino na temporada 2023. Na tarde desta quinta-feira (30/3), o Ceilândia foi informado sobre a desistência de um dos participantes da Série A3 do Campeonato Brasileiro e aceitou o convite para disputar a competição nacional, marcada para começar a partir da segunda quinzena de abril. Além do Gato Preto, Real Brasília, Minas Brasília, Cresspom e Capital se dividem entre as três divisões do país.

A vaga do Gato Preto veio nas horas finais do prazo disponibilizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para inscrições na terceira divisão nacional. Na última terça-feira (27/3), a entidade divulgou a lista de clubes aptos a jogar a Série A3 e deu até a tarde desta quinta-feira (30/3) para as equipes confirmarem, ou não, a participação na porta de entrada do Brasileirão Feminino. Com problemas de estrutura, o Atletas de Jesus, de Goiás, desistiu da disputa.

O time havia garantido a vaga com a campanha do vice-campeã no estadual goiano em 2022. Rebaixado da Série A2, o Aliança/Goiás é a outra equipe do estado confirmada na competição. Como o torneio de Goiás conta com apenas quatro clubes e um deles, o Vila Nova, vai jogar a Série A2 do Brasileirão Feminino, a CBF não conseguiu destinar a vaga para outra equipe local. Assim, a entidade precisou adotar um dos critérios previstos em regulamento.

O Ceilândia foi beneficiado pela posição do Distrito Federal no Ranking de Federações da entidade. Quarta colocada na lista e mais bem posicionada no Centro-Oeste, a capital federal tinha o Ceilândia como primeiro time da fila para agarrar a possibilidade. O Gato Preto ficou em quinto lugar no último Campeonato Candango, justamente atrás dos quatro com vaga garantida em outros torneios nacionais, e aceitou entrar na disputa, mesmo de última hora.

Em nota, o Gato Preto celebrou a participação na competição nacional. "Para isso, não poderíamos deixar de agradecer à CBF, que contemplou Brasília com mais uma vaga para a Série A3, e ao Daniel Vasconcelos, presidente da FFDF, que não mediu esforços para incentivar essa iniciativa. Somos gratos também ao presidente do Ceilândia, Ari de Almeida, que sempre contribui para o crescimento do departamento feminino", vibrou o alvinegro.

Futebol feminino forte

A presença do Ceilândia na Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino tem tudo para fortalecer ainda mais o Distrito Federal na modalidade. Atualmente, a capital conta com o Real Brasília na primeira divisão. O Minas Brasília e o Cresspom vão jogar o segundo nível do Brasil a partir de 15 de abril. Na mesma data, Capital e Ceilândia vão iniciar a participação no torneio de entrada entre as mulheres. Assim, a capital deve pontuar mais na próxima atualização do ranking nacional.

Somente uma federação tem mais times em torneios femininos. Líder do ranking da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e referência na modalidade, São Paulo conta com nove (cinco na elite, três na Série A2 e dois na A3). Assim como o Distrito Federal, o Rio de Janeiro tem cinco representantes (um na elite, dois na Série A2 e a mesma quantidade na terceira divisão nacional). Terceiro na lista nacional, o Rio Grande do Sul aparece com três.

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