O desentrosamento atrapalhou a renovada Seleção Brasileira no primeiro compromisso após o fracasso na Copa do Mundo do Catar. A equipe treinada interinamente por Ramon Menezes, técnico do sub-20, começou o ciclo em vistas para o Mundial de 2026 com derrota para o Marrocos, por 2 x 1, na noite de ontem. Está claro que terá difícil tarefa o técnico que assumir o comando.
Em Tânger, a seleção africana jogou com a base que foi semifinalista na Copa do Catar. No primeiro tempo, os donos da casa marcaram um bonito gol com Boufal. O lance teve origem em falha do lateral Emerson Royal na saída de bola.
Com 10 atletas convocados que nunca haviam vestido a amarelinha, o Brasil sofreu para engrenar. Um dos novatos, Rony, teve duas chances para ir às redes, mas errou. O palmeirense deu uma assistência para Rodrygo, que poderia ter resultado em gol, se o camisa 10 tivesse caprichado na finalização. Vini Jr. marcou tirando proveito de uma falha do goleiro Bounou, mas o gol foi invalidado, pois estava impedido no lance.
Os remanescentes do time de Tite que disputou o Mundial do Catar não fizeram uma boa apresentação, principalmente Lucas Paquetá, que errou passes fáceis e não deu a mobilidade e a criatividade esperada ao meio de campo. O mesmo aconteceu com Casemiro, escolhido para carregar a braçadeira de capitão.
No entanto, saiu do pé direito do experiente volante o gol da Seleção Brasileira, após falha impressionante do goleiro Bounou. O chute fraco do capitão brasileiro passou por debaixo do defensor, destaque da última Copa do Mundo, e encontrou as redes aos 21 minutos da segunda etapa.
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Comandante da Seleção principal enquanto o tão desejado treinador estrangeiro pela CBF não vem, Ramon demorou, mas fez alterações no segundo tempo. Lançou mão do palmeirense Raphael Veiga, além de Antony e do jovem Vitor Roque, que se tornou, aos 18 anos e 25 dias, o atleta mais novo a estrear pelo Brasil desde Ronaldo Fenômeno.
Ocorre que o renovado selecionado brasileiro não melhorou. Na defesa, havia espaços para os marroquinos explorarem, sobretudo, a lateral direita de Emerson Royal, em noite para lamentar. Foi por aquele setor que começou o segundo gol que definiu o triunfo marroquino. Allah cruzou, Militão não afastou e Sabiri finalizou com violência para vencer Weverton.
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