BRASIL NO PÁREO

Fifa abre processo para escolher sede da Copa do Mundo Feminina de 2027

Com Brasil como um dos possíveis candidatos para organizar o torneio feminino, entidade máxima do futebol iniciou a seleção nesta quinta-feira (23/3). Vencedor vai ser anunciado em maio de 2024

Danilo Queiroz
postado em 23/03/2023 17:31 / atualizado em 23/03/2023 17:32
 (crédito: Franck Fife/AFP)
(crédito: Franck Fife/AFP)

A Fifa lançou, na tarde desta quinta-feira (23/3), o processo para escolher a próxima sede da Copa do Mundo Feminina. Prometendo a licitação mais abrangente da história da competição, a entidade máxima do futebol internacional pretende anunciar o vencedor em maio de 2024. No início de março, o Brasil apresentou o interesse de ser o anfitrião da edição de 2027 da disputa de seleções.

O prazo para manifestar o interesse de forma oficial, entretanto, é curto. No calendário divulgado pela Fifa, as confederações internacionais têm até 21 de abril para indicar a candidatura. A intenção de organização a Copa do Mundo Feminina deve ser ratificada até 19 de maio. Para isso, as associações-membro da entidade devem enviar um documento chamado Acordo de Licitação.

Segundo a Fifa, o processo vai ser o mais robusto da história das Copas do Mundo e mantém todos os elementos-chave da corrida vencida pela Austrália e pela Nova Zelândia para sediar a edição de 2023, marcada entre julho e agosto. A entidade destacou três novidades na seleção: uma auditoria para garantir a lisura da escolha, uma força-tarefa para avaliar as propostas e uma reunião para decidir a vencedora.

O Congresso de escolha está pré-agendado para 17 de maio de 2024. Nele, as associações-membro da Fifa vão participar de votação aberta para escolher o vencedor da corrida pela Copa do Mundo Feminina de 2027. A apresentação oficial das propostas, incluindo a brasileira, deve ocorrer em 8 de dezembro deste ano. Em fevereiro, a entidade vai inspecionar os países in loco.

“A Copa do Mundo Feminina da Fifa 2027 seguirá o legado da edição recorde que a Austrália e a Nova Zelândia organizarão em alguns meses. Em linha com o compromisso com o futebol feminino, este processo de licitação estabelece novos padrões e nos coloca no caminho para sediar um evento excepcional em 2027 dentro e fora do campo”, ressaltou a secretária-geral da entidade, Fatma Samoura.

Candidatura brasileira

A tentativa brasileira é uma retomada do projeto. No último ciclo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tentou trazer o torneio para território nacional. Entretanto, o país retirou a candidatura por não conseguir “garantias do Governo Federal e documentos de terceiras partes, públicas e privadas”. A ideia, agora, é seguir firme no projeto para concluir o objetivo.

Em 7 de março, a CBF e o Governo Federal se uniram na tentativa de trazer a próxima edição da Copa do Mundo Feminina para o país. Na ocasião, a Ministra do Esporte, Ana Moser, destacou o interesse em entrevista ao ge.globo. “A gente está vendo os meios para buscar trazer a sede. Estamos começando a mexer nisso agora. Estamos conversando para ver quais formas de buscar essa chance”, destacou.

Pelo menos oito cidades manifestaram interesse em receber as partidas caso a candidatura brasileira vá adiante. A CBF, inclusive, pretende usar essa quantidade de estádios. Com o Estádio Nacional Mané Garrincha, Brasília pretende avaliar as condições para ser sede de algumas partidas. As outras concorrentes são Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belém, Fortaleza, Cuiabá e Manaus.

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