Jornal Correio Braziliense

Carioca

Com gol relâmpago, Flamengo vence Botafogo

Em clássico estadual transferido para o Mané Garrincha, rubro-negro conta com agilidade de Matheus Gonçalves para definir a vitória com 17 segundos de bola rolando

Em duelo quente, para além da temperatura na capital federal, o Flamengo superou o Botafogo, por 1 x 0, neste sábado (25/2), no Mané Garrincha, pela nona rodada da Taça Guanabara. O rubro-negro utilizou suplentes, conservando-se para a volta da Recopa Sul-Americana diante do Independiente del Valle, na terça-feira (28), no Maracanã.

O rubro-negro lidera a primeira fase do estadual, com 23 pontos. O Fluminense, que também neste sábado bateu a Portuguesa, por 3 x 0, aparece na segunda posição, com 19. O Botafogo é o terceiro, com 16. O quarto posto é do Vasco, com 14.

A segunda safra rubro-negra foi competente para amarrar um meio-campo nada inspirado do Botafogo e não teve medo dos titulares dos rivais. Logo aos 17 segundos, Matheus Gonçalves teve posse dentro da grande área e fuzilou o gol de Lucas Perri para abrir o marcador.

Nos instantes seguintes, raras oportunidades: Patrick de Paula arriscou de fora da área, aos 18 minutos, e Marinho testou, aos 20. No segundo momento da etapa inicial, o Botafogo mantinha a posse, mas não o ímpeto, com os rubro-negros defendendo-se a ponto de esfriar o duelo. Houve ainda uma reclamação de pênalti para cada lado.

Na volta dos vestiários, o Botafogo seguiu sem inspiração. O Flamengo perdeu um gol, aos 23, com Matheus França. Em uma confusão, o substituído Joel Carli conseguiu receber um novo cartão amarelo e foi expulso.

O rubro-negro tinha chegadas esporádicas e contava, sobretudo, com a solidez defensiva, chave para o triunfo. Com a tensão do resultado, as marcações contestáveis do árbitro Tarcizo Pinheiro Caetano não foram bem recebidas pelos botafoguenses em campo e na arquibancada.

O saldo da derrota se viu na diferença numérica em campo: revoltados contra o juiz, Marçal e Tiquinho Soares foram expulsos. Durante os últimos minutos e após o apito final, objetos foram atirados da tribuna alvinegra. Pelo menos seis invasões de campo foram contabilizadas e uma garrafa cheia de água acertou o rosto de um dos auxiliares na saída do gramado, apesar da proteção policial.

*Estagiário sob a supervisão de Fernando Brito