Único clube do trio mineiro na primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 2023 a não estar se classificando às semifinais, o Cruzeiro acende o alerta no começo da temporada em pleno estadual. A equipe celeste é terceira no Grupo C, com cinco pontos, atrás de Tombense e Democrata de Governador Valadares.
Em relação ao descenso, o cenário também é alarmante. O Ipatinga, lanterna da partição, tem um ponto a menos, com dois jogos ainda por disputar, indicando a necessidade de reação cruzeirense. As razões da queda na produtividade do campeão da Série B, com uma das SAF’s mais promissoras do país, são incômodas e interrompem um crescimento e a manutenção da competitividade esperada pelos comandados do uruguaio Paulo Pezzolano.
O esquadrão estrelado está a quatro partidas sem vencer, somando dois pontos de 12 possíveis, nos empates contra Atlético-MG e Athletic de São João del Rei. O América-MG e o Pouso Alegre foram os algozes neste mesmo período, seguindo a estreia vitoriosa frente à Patrocinense. Desde então, a Raposa soma um terço dos pontos que disputa.
Além do surpreendente nível positivo e interessante no campeonato de Minas Gerais, a falta de precisão nas novas peças cruzeirenses interferem na queda provisória dentro de campo. Entretanto, a corrida contra o tempo obriga os azuis a somarem caso queiram seguir no certame. Isto considerando, também, que o estado possui cinco vagas via competição local para a edição de 2024 da Copa do Brasil.
No momento, para integrar a competência eliminatória nacional, o Cruzeiro teria de recorrer a duas saídas: classificar-se à Libertadores do ano seguinte ou depender que Atlético e América, juntos, joguem o certame continental, cedendo a vaga aos atuais sétimos colocados na classificação geral. O Celeste visita o Villa Nova no Estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima, pela sexta rodada do estadual, neste sábado (18/2), às 19h.
*Estagiário sob supervisão de Danilo Queiroz