Esportes radicais

Brasília recebe o 18º Sul-Americano de Wakesurf, no Lago Paranoá

Certame continental tem a capital federal como sede, em um dos esportes radicais crescentes no cenário brasileiro

Paulo Martins*
postado em 27/02/2023 14:12
Líder do ranking brasileiro da modalidade, Marcos Protta entra como um dos favoritos do Sul-Americano de Wakesurf, sediado em Brasília, no próximo fim de semana -  (crédito: Carlos Carpinelli)
Líder do ranking brasileiro da modalidade, Marcos Protta entra como um dos favoritos do Sul-Americano de Wakesurf, sediado em Brasília, no próximo fim de semana - (crédito: Carlos Carpinelli)

Um dos principais cartões postais de Brasília, o Lago Paranoá, coroado pela imponente Ponte JK, será sede do 18º Campeonato Sul-Americano de Wakesurf. A competência orla da ponte acontece entre sexta-feira (3/3) e domingo (5/3), com mais de 70 atletas de diversas partes do Brasil e da América Latina, na busca do título do torneio mais tradicional da modalidade no contexto continental.

Entre os nomes presentes na cidade para o torneio, estará o líder do ranking brasileiro, Marcos Protta, bem como o segundo colocado, Fernando Castelo Branco. No feminino, a cidade tem a representação de Talita Flausino para tentar desbancar fortes rivais como a gaúcha Joana Sphor, atual vencedora da competição, e a mineira Gabriela Dietze.

O wakesurf é uma modalidade em pleno crescimento no país, onde o surfista é rebocado por uma lancha, que reproduz o formato de uma onda, e no momento de firmeza do atleta sobre a prancha, este solta o cabo e surfa em alta velocidade, realizando manobras radicais. A competição será um grande atrativo para as pessoas que passarão pelo local, com a assistência gratuita para os visitantes do local.

Um dos favoritos, Protta divide a vida entre São Paulo e Brasília: mesmo trabalhando na capital paulista, não há lugar melhor do que a Capital Federal para a prática do esporte radical. “Em Brasília é o melhor lugar do Brasil para treinar. Além do fácil acesso ao Lago Paranoá, a temperatura da água durante todo o ano é boa e o acesso aos materiais facilitam muito a vida de quem consegue treinar no Distrito Federal. Vou continuar nessa rotina porque está dando certo”, afirma.

A campeã continental, uma das forças entre as mulheres, é atleta desde criança. Conheceu o wakesurf há cinco anos e começou a se dedicar à modalidade, obtendo bons resultados. Ela está de malas prontas para mudar-se para a capital federal, onde pretende seguir evoluindo: “Brasília é o point dos esportes náuticos e tem toda a infraestrutura que eu não possuo no Rio Grande do Sul. Dessa vez eu vou para competir e fico de vez”, declara.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

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